O presidente Jair Bolsonaro sancionou a lei que permite a redução de até 99% da dívida estudantil com o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES). O perdão da dívida serve aos estudantes que contrataram financiamento até o segundo semestre de 2017 para interromper seus investimentos no ensino superior.
Estudantes com dívidas vencidas há mais de 90 dias têm desconto de 12% para pagamento à vista. Outra opção viável é dividir até 150 meses com juros e multas.
Redução de dívidas com o FIES
O desconto pode ser de até 77% para dívidas com mais de 360 dias de duração. O texto original previa um desconto de até 92% para estudantes que fazem parte do Cadastro Único (CadÚnico), mas senadores e deputados aumentaram os números, de modo que a situação ficou mais vantajosa: o desconto chega a 99%.
Para conseguir isso mais do que bem-vindo nas respectivas dívidas, os estudantes precisam acessar os canais de atendimento da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil. A negociação pode ser pessoal, ou seja, em agências bancárias. Eles devem solicitar o perdão de dívidas ou deduções, mas de acordo com cada critério determinado por lei.
As associações devem ser estabelecidas entre 1º de setembro e 31 de dezembro deste ano. Os cálculos do governo federal consideram que o atraso é de R$ 6,6 bilhões. Além disso, segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), há mais de 1 milhão de estudantes com atraso de mais de 90 dias.
Conheça o FIES
Este é o programa do Ministério da Educação criado em 1999. Sua proposta era financiar estudantes de cursos superiores não gratuitos oferecidos pelas instituições que apoiam o programa. Em geral, a intenção era facilitar o acesso aos cursos universitários para quem não podia pagar mensalidades na época.
Como é um empréstimo, o aluno só precisa pagar a dívida no final do curso.
Rede Brasil News
João Filho, Professor efetivo na Secretaria de Educação do Estado da Paraíba e na Secretária de Educação do Município de Conceição-PB. Graduado, Especialista e Mestre em Ensino de História, Graduando em Direito e Jornalismo. 
Erik Figueiredo, Tem pós-doutorado em economia pela University of Tennessee, Estados Unidos. Trabalhou como subsecretario de política fiscal do Ministério da Economia.
Luiz Rosa Filho, Mestre em Letras, pós- graduado em Língua, linguística e Literatura, graduado em Letras, graduando em Direito, e Professor da rede estadual de ensino.
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