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Moro classifica busca e apreensão em sua casa como ‘abusiva’ e diz que PT faz ‘tentativa de intimidação’



O candidato ao Senado pelo Paraná, Sergio Moro (União Brasil), se pronunciou nas redes sociais sobre o mandado de busca e apreensão de materiais de campanha a pedido da federação “Brasil da Esperança”, formada pelo PT, PCdoB e Partido Verde. “Hoje, o PT mostrou a “democracia” que pretende instaurar no país, promovendo uma diligência abusiva em minha residência e sensacionalismo na divulgação da matéria”, escreveu, acrescentando que crime a qual está sendo acusado é “imprimir santinhos com letras dos nomes dos suplentes supostamente menores do que o devido”. Além da apreensão de material impresso, a juíza ainda determinou a exclusão de diversas publicações do ex-juiz, entre vídeos no Youtube e TikTok, posts no Facebook, no Instagram e no Twitter, além de conteúdos no site oficial do candidato, sob pena de multa diária de R$ 5 mil. 



Apesar do ocorrido, o ex-juiz declarou que eles “não o intimidarão” e que “repudia a tentativa grotesca de me difamar e de intimidar minha família”. A juíza Melissa de Azevedo Olivas, que acatou a solicitação da federação, afirma que “observa-se que nas redes sociais do Twitter, Instagram e no site oficial, indicados na inicial, o candidato sequer menciona o nome dos suplentes, em absoluta inobservância à legislação eleitoral. Quanto às demais redes sociais informadas, é evidente a desconformidade. A defesa de Moro se pronunciou por meio de nota dizendo que vai pedir que a decisão seja reconsiderada e que nada foi apreendido. “A busca e apreensão se refere tão somente à, supostamente, os nomes dos suplentes não terem o tamanho de 30% do nome do titular. Todavia, isso não corresponde com a verdade. Os nomes estão de acordo com as regras exigidas, sendo assim, a equipe jurídica pedirá a reconsideração da decisão. A busca e apreensão foi feita na residência, uma vez que o endereço foi indicado no registro da candidatura. No local, nada foi apreendido.”