No julgamento, a ministra acabou alterando seu voto inicial, de 2018, e considerou Moro parcial. O voto de Cármen Lúcia foi decisivo no resultado, que apontou o ex-juiz como suspeito, por 3 votos a 2.
“É mais um componente para confundir tudo. Por exemplo, não entendi até hoje o voto da ministra Cármen Lúcia, minha colega, no que ela em 2018 acompanhou o relator, ministro Fachin, e agora na última sessão reajustou o voto. Mas ela deve ter tido as razões dela, também não fui pesquisar para saber quais são”, disse Marco Aurélio.
E complementou:
“A mudança é sempre possível, desde que não tenha havido proclamação final, e não houve. Houve pedido de vista que se projetou no tempo de 2018 até agora. Ela poderia em tese reajustar? Poderia. Ela se convenceu que deveria reajustar e reajustou”, ponderou o ministro.
“E aí evidentemente, como tenho meus processos para relatar, para estudar, não fui atrás para saber as razões dela. Mas que todo mundo ficou perplexo, ficou”, concluiu ele.
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