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Anvisa proíbe azeite de oliva da marca Lisboa; O produto tinha substâncias estranhas acima do recomendado

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) proibiu a distribuição e venda do lote 26454-361 do azeite de oliva extra virgem da marca Lisboa, com validade até 23 de maio de 2019. 

Segundo a agência, o teste laboratorial feito no Instituto Adolfo Lutz teve resultado insatisfatório por apresentar características sensoriais, perfil de ácidos graxos, determinação de ácidos graxos monoinsaturados, determinação de ácidos graxos poli-insaturados e pesquisas de matérias estranhas acima das faixas recomendadas para o produto.

Em nota, a Natural Alimentos, informa que desde fevereiro deste ano não comercializa o azeite de oliva extra virgem, virgem e tipo único Lisboa.
“Em respeito aos trabalhos desenvolvidos por vocês e aos nossos consumidores, e mesmo não comercializando o produto citado há mais de quatro (4) meses, acreditamos ser importante informar que não fomos informados a cerca de avaliações e análises realizados e ou solicitadas pela Anvisa”, disse a empresa em nota enviada ao InfoMoney.

A Natural Alimentos diz ainda não ter conhecimento sobre os resultados obtidos, quem recolheu, qual lote foi analisado e em qual condição a amostra foi recolhida. “A Natural Alimentos não teve sequer direito e também condições de se defender. A Natural Alimentos cumpre restritamente a nossa legislação em todos os aspectos em que atua”, justificou a empresa.

Outras irregularidades

Os azeites comercializados no Brasil estão na mira das agências fiscalizadoras e não é a primeira vez que lotes de várias marcas apresentam irregularidades. Em abril deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apontou que um terço (33%) das amostras de azeite de oliva coletadas nos últimos dois anos no Brasil eram irregulares. Ao todo estavam com problemas 45 marcas de azeite das 140 coletadas, em 12 estados e no Distrito Federal.



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