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Mais uma vida perdida por acidente com animal solto na pista, em Conceição



Mais um acidente com animal na pista, desta vez foi com o jovem Henrique Galdino Pereira de 28 anos de idade, o acidente aconteceu na noite desde domingo(12), envolvendo um animal solto nas estradas que interligam os municípios da região. Ao colidir com um cavalo na PB-400, próximo ao perímetro urbano de Conceição, Henrique sucumbiu aos ferimentos, deixando um rastro de tristeza e questionamentos sobre a segurança nas estradas de Conceição e região.


O jovem, que retornava do centro da cidade para sua residência no Sítio Roçado, zona rural de Conceição, teve seu destino selado em um instante fatídico, quando sua moto encontrou-se com o imprevisto nas imediações do Divino Pai Eterno. Apesar dos esforços dos socorristas do SAMU e do Hospital e Maternidade Caçula Leite de onde foi transferido para o Hospital Regional de Cajazeiras, Henrique não resistiu aos ferimentos, deixando familiares e amigos consternados com a dor do luto.


Este trágico incidente ecoa um clamor antigo na região: até quando as autoridades tomarão medidas efetivas para conter o flagelo dos animais soltos nas estradas? É uma pergunta que não apenas ecoa nas manchetes da imprensa local, mas ressoa nos corações daqueles que perderam entes queridos ou enfrentaram as sequelas de acidentes similares.


Os perigos das estradas do Vale do Piancó vão muito além dos buracos no asfalto. A presença recorrente de animais soltos representa uma ameaça constante à vida e à segurança dos usuários, sejam eles motoristas ou motociclistas. Os riscos são evidentes, os danos muitas vezes irreparáveis: membros perdidos, lesões graves, danos materiais e, o que é mais irreversível, vidas ceifadas precocemente.


É chegado o momento de ações concretas por parte das autoridades políticas e judiciárias. Não podemos mais tolerar a inércia diante dessa tragédia anunciada. A implementação de políticas públicas eficazes, a fiscalização rigorosa e a conscientização da população sobre os cuidados necessários nas estradas são medidas urgentes e inadiáveis.


Enquanto a imprensa continua a relatar esses eventos trágicos, cabe a todos nós exigir responsabilidade e ação por parte daqueles que têm o poder de fazer a diferença. A vida de Henrique e de tantos outros que partiram prematuramente não pode ser apenas uma estatística, mas sim um chamado para a mudança. Até quando seremos espectadores passivos dessas mortes nas estradas? A resposta, esperamos, virá acompanhada de medidas concretas e efetivas para proteger a vida e a segurança de todos que transitam pelas vias do Vale do Piancó.


Conceição Verdade