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Paraíba confirma 37 casos de microcefalia, descarta 253 e investiga outros 460

O Ministério da Saúde informou nesta terça-feira (2) que está investigando 460 casos suspeitos de microcefalia na Paraíba. 

Em todo o estado, foram confirmados 37 que podem tem relação com o Zika vírus e outros 253 foram descartados. De outubro de 2015 até esta terça (2), 750 foram notificados na Paraíba.

O estado segue como o segundo com o maior número de notificações no Brasil, atrás de Pernambuco, onde há 1.447 casos notificados desde outubro do ano passado.

Em todo o Brasil, há 3.670 casos suspeitos, o que representa 76,7% dos casos notificados. São 404 casos confirmados de microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, sendo que 17 com relação ao vírus Zika, segundo o Ministério da Saúde. Outros 709 casos notificados já foram descartados. No país, 4.783 casos suspeitos de microcefalia foram registrados até 30 de janeiro, desde outubro do ano passado.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou Emergência de Saúde Pública de importância internacional (ESPII) por vírus Zika e sua possível associação com a microcefalia e síndromes neurológicas. A decisão foi recomendada pelo Comitê de Emergência da OMS à presidente da organização, Margaret Chan, com base nas informações técnicas de entendimento do vírus Zika repassada pelo Brasil, França, Estados Unidos e El Salvador.

De acordo com o Ministério da saúde, a emergência de saúde pública de importância internacional é um evento extraordinário que exige uma resposta coordenada. Este reconhecimento internacional deve facilitar a busca parcerias em todo o mundo, reunindo esforços de governos e especialistas para enfrentar a situação.

Nas recomendações da OMS não há restrição de viagens ou comércio com países, regiões e/ou territórios com a transmissão do vírus Zika. Recomenda-se que as pessoas que venham a viajar para áreas com transmissão do vírus Zika tomem medidas adequadas para evitar picadas de mosquito. No Brasil, a recomendação do Ministério da Saúde é para que a população, principalmente mulheres grávidas e em idade fértil, tomem medidas simples que possam evitar o contato com o Aedes aegypti, como utilizar repelentes, proteger-se da exposição de mosquitos, manter portas e janelas fechadas ou teladas e usar calça e camisa de manga comprida.

O Ministério da Saúde mantém a orientação para que gestantes adotarem medidas que possam reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteger-se da exposição de mosquitos, como manter portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes.




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