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Chefes e auditora do Detran-PB são presos por integrar esquema de fraudes no órgão

Servidores do Departamento (Detran-PB) foram presos, na madrugada desta quinta-feira (7), suspeitos de participar de uma organização criminosa responsável por fraudes em processos realizados no órgão. 

Entre os suspeitos, estão dois servidores que ocupam cargos de chefia e uma auditora de processos. A operação que desmantelou a quadrilha foi deflagrada por volta das 3h, pela Polícia Civil e Corregedoria do Detran. Foram cumpridos mandados judiciais em João Pessoa e Santa Rita.

De acordo com o delegado Luis Eduardo, a organização criminosa foi descoberta a partir da prisão de Alexandre Batista, ocorrida há três meses. Ele é marido de uma ex-funcionária do Detran e foi apontado como autor do furto de um veículo.


“A partir daí nós iniciamos investigação e descobrimos fatos referentes a transferência de outros veículos feitas por Alexandre, que não é funcionário do Detran, de maneira fraudulenta, porém com apoio de alguns servidores do órgão. Constatamos irregularidades na emissão de segunda via de recibo de veículos, transferências de veículos, dentre outros crimes”, explicou o delegado.

Além de Alexandre Batista, foram presos: Fabíola Fernandes, chefe do posto do órgão na Casa da Cidadania do Manaíra Shopping; José Carlos do Nascimento, chefe do posto do Detran no Shopping do Automóvel, que fica na BR-230; Viviane de Miranda, auditora de processos; Estela Maia Gouveia de Queiroz, ex-funcionária do Detran e que atualmente prestava serviço na Codata; e um funcionário do cartório de Santa Rita, na Grande João Pessoa. 

Os nomes dos suspeitos foram divulgados pela Polícia Civil. Os mandados de prisão preventiva deles duram cinco dias. Nesse período, a polícia espera concluir as investigações e especificar a conduta de cada um dos suspeitos no esquema criminoso. "Não descartamos a possibilidade de ter mais gente nessa quadrilha e esperamos chegar a novos nomes a partir dos depoimentos desses suspeitos que prendemos hoje", concluiu o delegado Luis Eduardo.

Os suspeitos foram levados para a Central de Polícia Civil, no bairro do Geisel, em João Pessoa.





Portal Correio