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Protesto em Câmara, pede salário mínimo para vereadores. LEIA!

Moradores pediram redução do salário (Foto: Reprodução / TV TEM)Moradores pediram redução do salário
(Foto: Reprodução / TV TEM)
A Câmara de Vereadores de Botucatu (SP) foi alvo de um protesto popular na noite de segunda-feira (24). 
Os manifestantes, que fizeram um ato pacífico, querem a revogação de um projeto que aumentou o salário dos vereadores. Com cartazes, a população pediu a redução do salário dos vereadores para um salário mínimo.
Cada vereador receberá, a partir desta data, R$ 459 a mais do que já recebe. Já o prefeito do município, terá um aumento de quase R$ 1.500. Com as mudanças, o salário do prefeito passaria de R$ 15.865 para R$ 17.325.


Já o dos vereadores, subiria de R$ 4.986 para R$ 5.445. O reajuste de 9% valerá até o final 2020. No último mês de junho os vereadores aprovaram aumento salarial para os políticos da cidade, que começa a valer a partir de janeiro de 2017. "Não considero justo o salário de vereador, de nenhum político. Acho muito alto. Porque nós ganhamos um salário mínimo, então não é justo", explica a aposentada Janete Simonazzi.
A manifestação foi pacífica e não foi registrado confusão. O movimento que organizou o protesto afirmou que haverá outras manifestações nas próximas sessões da Câmara de Vereadores.
População quer redução do salários dos vereadores para um salário mínimo (Foto: Reprodução/TV TEM)População quer redução do salários dos vereadores para um salário mínimo (Foto: Reprodução/TV TEM)



Guarantã

Em Guarantã também teve protesto para pedir que os vereadores diminuam seus salários dos vereadores. Os moradores foram à sessão com cartazes para pressionar os parlamentares nesta segunda-feira.  Eles também querem que os vereadores passem a ganhar o equivalente a um salário mínimo por mês, ou seja, R$ 788 reais por mês.

Atualmente, os vereadores recebem R$ 3,381. Um projeto nesse sentido de autoria popular deu entrada semana passada na Câmara e, segundo a presidência, a proposta segue os trâmites normais e legais exigidos. Para ser votado, o projeto precisa de parecer favorável do Departamento Jurídico e das Comissões de Justiça e Finanças.

G1. Por Bauru e Marília