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Choveu 118mm em Itaporanga, mas entrou mais água nas casas do que no açude. Entenda isso! LEIA!

Foto (arquivo): Água causou transtorno para
moradores de parte do Miguel Morato.
As últimas três grandes chuvas caídas em Itaporanga, entre os dias 30 de dezembro e 5 de janeiro, foram mais concentradas na cidade, totalizando 118 milímetros. 

No entanto, na bacia do açude de Cachoeira, local onde a água era mais necessária porque é o reservatório que dá de beber aos itaporanguenses urbanos, não choveu, segundo informações do escritório local da Cagepa.

Concentradas mais na cidade, as chuvas trouxeram dor de cabeça para alguns setores urbanos, e o mais prejudicado foi o conjunto Miguel Morato. Parte dos seus moradores teve as casas invadidas pela água em função da falta de drenagem no local. Sem caminho para escoar, a água concentrou-se na entrada do conjunto e foi preciso a utilização de uma bomba para secar a lagoa que se formou na rua. Em outros setores urbanos problemas semelhantes também ocorreram.


De acordo com a Cagepa, o problema agravou-se ainda mais no Miguel Morato depois que a Prefeitura jogou a galeria pluvial dentro da rede de esgoto. Um paliativo seria o escoamento superficial da água por um terreno por trás do conjunto, mas o proprietário da área, que barrou o curso pluvial, não permite que a água passe por sua terra com o argumento de que ela provoca pprejuízo A gestão municipal diz que está buscando solucionar a questão.

Mas se as chuvas até agora ainda não atingiram o açude, podem cair sobre ele a qualquer momento: isso porque há uma tendência climática de que as precipitações continuem no Vale nos próximos dias.

Folha do Vale