Inseticida Lambda-Cialotrina 5% passará a ser utilizado no UBV pesado (fumacê).
“A nossa intenção é passar para estes profissionais as atualizações sobre as técnicas que devem ser usadas para a operacionalização dos equipamentos com a chegada deste novo inseticida”, informou o chefe do Núcleo de Controle de Vetores, da SES, Antônio Neto.
“O Ministério da Saúde disponibiliza para os Estados, sem custo, todos os insumos (inseticidas, adulticidas) para os programas de combate, controle e bloqueio de transmissão de agravos como a dengue”, explicou.
De acordo com Laura, a população pode ficar tranquila quanto à eficiência do novo inseticida. “Todos os produtos disponibilizados pelo Ministério da Saúde são recomendados pela OMS. Na prática, as alterações principais tangem às questões como manutenção da máquina e no manuseio dos equipamentos. Neste evento, nós buscamos fazer uma normatização da prática do fumacê”, pontuou.
Ela disse ainda que é preciso desmistificar a ideia de que só a “fumaça” pode combater um surto de dengue. “Na verdade, as máquinas são usadas em casos específicos, quando todas as outras ações utilizadas no combate à dengue não surtirem efeito”, orientou.
A capacitação começou pela manhã, no auditório do Centro de Referência Estadual de Saúde do Trabalhador na Paraíba (Cerest-PB), em João Pessoa. Para o gerente operacional de Vigilância Ambiental, da SES, Geraldo Moreira, a intenção é promover uma espécie de reciclagem com as novas informações. “Trouxemos esta oficina para que estes técnicos se sintam seguros quanto ao manejo dos equipamentos, quanto à formulação deste novo inseticida e a aplicabilidade dele no dia a dia”, disse.
José Wanderley é motorista do carro fumacê, em Campina Grande, há 14 anos. Ele disse que a capacitação é muito importante, tanto para relembrar ensinamentos que já haviam sido repassados há muitos anos, como para ensinar novas tecnologias. Pela experiência, lembrou que o combate à dengue só funciona se o trabalho for feito em equipe, envolvendo a população. “O trabalho é um conjunto de ações do Ministério da Saúde, do Governo do Estado, das Prefeituras e, principalmente, do povo. Não adianta de nada fazer tudo isso se as pessoas não fizerem sua parte, deixando água acumulada, atraindo o mosquito que causa a doença”, alertou.
Assessoria