De acordo com a pasta, os profissionais terão que homologar a participação e assinar um termo de compromisso até sábado (3). Na segunda-feira (5), a lista será publicada no Diário Oficial da União.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que a designação é feita com o cruzamento entre as necessidades do município e as opções dos profissionais médicos.
Inscrições Mais Médicos
O balanço final do programa Mais Médicos contabilizou 3.891 médicos com diploma brasileiro inscritos que finalizaram o cadastro para participar da iniciativa. O total corresponde a 21% dos 18.450 médicos que se inscreveram inicialmente no programa.
Ampliação do curso
Nesta quarta-feira (31), o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, descartou a ampliação de seis para oito anos o período de graduação em medicina. Depois de reunião com representantes de faculdades de medicina, o ministro informou que será acatada a proposta da comissão composta por especialistas que analisam o programa, de vincular os dois anos extras à residência médica, que passaria a ser obrigatória a partir de 2017.
— A opção de todos os especialistas é que seja na modalidade da residência e que os alunos passem, sim, essa vivência na atenção primária depois de formados na urgência e emergência, no seu processo de especialização como residente.
Segundo Mercadante, o governo vai assegurar que todos os estudantes tenham acesso à residência.
O CFM (Conselho Federal de Medicina) classificou como “improvisada” a solução encontrada pelo governo para vincular médicos recém-formados em trabalho de urgência e emergência do SUS (Sistema Único de Saúde).
O vice-presidente do CFM, Carlos Vital Corrêa Lima, alega que transformar o primeiro ano de todas as residências médicas em serviços de atendimento primário nos hospitais públicos é uma forma de obrigar a prestação de serviços. Para ele, a qualidade dos cursos de pós-graduação dos médicos vai ficar prejudicada.
— São programas temerários que sugerem a formação de vínculo empregatício de trabalho em pseudoforma de residência. Residência em postos de saúde sem supervisão não é residência, é serviço civil apresentado de outra forma. [...] Isso pode apenas ensejar a presença de recém-formados em postos de saúde, com supervisão à distância, quando muito.
R7.