Pix é um dos sistemas de transação financeira mais utilizadas pelos brasileiros e já movimentou mais de R$50 trilhões. No início do implantação em 16 de novembro de 2020, foram realizadas 1,6 milhão de transações. Nesses quatros anos de funcionamento chegaram a 227 milhões em um único dia. Conforme o Banco Central, a média de operações diária é de 187 milhões por dia, aproximadamente uma por habitante.
Dessas transações, 48% dessas ocorrem entre pessoas, enquanto 40% correspondem a pagamentos de uma pessoa para uma empresa.
Entre os valores já tranferidos, o menor valor foi de R$0,01 centavo. Já o maior valor transacionado por uma pessoa física foi de R$ 160 milhões, nos dias 11 de feveriro e 17 de março de 2022.
A maior operação realizada de uma empresa foi de R$3 bilhões em outubro deste ano.
Formas de pagamentos
O Pix aposentou o Documento de Crédito (DOC), que não é mais oferecido desde março deste ano. A Transferência Eletrônica Disponível (TED) viu seu volume cair de 1,3 bilhão de transações em 2021 para menos de 900 mil em 2023. E o cartão de débito caiu de 21% no segundo trimestre de 2021 para 13% no mesmo período em 2024.
Atualizações
Em 16 de junho de 2025, o BC deve lançar o Pix Automático. A ideia é que pagamentos recorrentes, como conta de luz, sejam automatizados de forma simples, sem burocracia e sem custos.
Outra novidade será o Pix por aproximação, equivalente à aproximação sem contato que atualmente é feita com os cartões de crédito e de débito. A disseminação dessa modalidade deve ocorrer a partir de fevereiro de 2025.
Por Juliana Santos - Pauta Real