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Rússia fecha espaço aéreo de São Petersburgo após aparecimento de objeto não identificado



A Rússia precisou fechar o espaço aéreo na região de São Petersburgo e cancelar as operações no aeroporto de Pulkovo nesta terça-feira, 28, após detectar um objeto não identificado. A determinação, fez com que todos os voos da manhã fossem cancelados, mas a operação voltou ao normal por volta do meio-dia (6h no horário de Brasília). Ainda não há informações sobre o que seria o óvni avistado nesta terça e o secretário de imprensa do presidente da Federação Russa, Dmitry Peskov, preferiu não dar detalhes sobre os motivos do fechamento do aeroporto e disse que o presidente russo, Vladimir Putin, está ciente sobre o ocorrido, mas não vai comentar sobre o caso. Contudo, nesta terça, os russos responsabilizaram a Ucrânia por um drone que caiu perto de uma cidade na região de Moscou, acusando-os de quererem atacar as infraestruturas civis, em meio a temores de ataques ucranianos à Rússia.


“O alvo era, provavelmente, uma infraestrutura civil”, disse o governador Vorobyov em mensagem no aplicativo Telegram, acrescentando que o drone caiu perto da localidade de Gubastovo, a cerca de 100 quilômetros a sudeste de Moscou, e que não houve vítimas e nem destruição no terreno. As autoridades não detalharam qual poderia ter sido o objetivo daquele drone. O grupo russo de energia Gazprom opera uma instalação perto da cidade de Gubastovo, onde o avião caiu. Pouco antes das declarações de Vorobiov, o Ministério da Defesa havia informado que as forças russas haviam abatido dois drones ucranianos no sul da Rússia. “O regime de Kiev tentou atacar dois centros de infraestrutura civil na região de Krasnodar e na República da Adiguésia com drones”, relatou o ministério em um comunicado. “Os dois drones foram neutralizados” sem causar danos, acrescentou. Moscou acusou a Ucrânia de cometer vários ataques de drones contra infraestruturas militares russas dentro do país. Entre eles, estariam ataques de drones na península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014, e na região de Belgorod, na fronteira com a Ucrânia.


JPNews