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Queiroga diz que 3,5 milhões não voltaram para tomar a 2ª dose da vacina



Mais de 3,5 milhões de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 atrasada. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, fez um apelo nesta quarta-feira,7, para que essas pessoas procurem os postos de saúde. “As vacinas que nós temos no Programa Nacional de Imunização, com exceção de uma delas, necessitam de duas doses. Então é fundamental, é importante que a população brasileira que tomou a primeira dose da vacina volte para tomar a segunda dose, porque só assim a imunização estará completa. Ainda há um número superior a 3,5 milhões de pessoas que não voltaram para tomar a segunda dose”, disse o ministro. Ele ressaltou que, até setembro, toda a população acima de 18 anos já terá recebido pelo menos uma dose da vacina.

Queiroga assegurou que os imunizantes disponíveis no país são efetivos contra as novas cepas do coronavírus. “A conduta em relação às variantes é uma só, tanto faz a variante Gama, como a Delta, como a possibilidade da variante Lambda. Por isso que o Ministério da Saúde, por meio da Vigilância Genômica, faz esse acompanhamento permanente. As nossas vacinas protegem contra essas variantes, o esquema e o intervalo das vacinas foram decididos conforme a orientação dos produtores desses imunizantes”, afirmou, citando a redução no número de óbitos e internações como um sinal de melhora. No entanto, segundo ele, o estado ainda é de alerta.

“Os números melhoraram, o ministério tem feito esse alerta junto com as secretarias estaduais e as secretarias municipais de saúde. Só assim nós conseguiremos vencer o nosso único inimigo, que é o vírus. Então vamos derrotar esse vírus com o esforço de toda a sociedade brasileira”, finalizou. O ministro da Saúde evitou comentar a prisão de Roberto Ferreira Dias, ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, e afirmou que o tema é “do Congresso Nacional” e não diz respeito à pasta. Queiroga voltou a dizer, no entanto, que a demissão de Dias tem relação com o fato de que o governo federal deve manter a imagem de “tolerância zero com práticas que não sejam adequadas e próprias ao serviço público”.


informações da repórter Letícia Santini