O tribunal identificou indícios de fraudes na vacinação contra a covid-19 entre 18 de janeiro e 15 de março deste ano. Os servidores suspeitaram sa fraude ao compararem dados de dois sistemas, um que contém informações gerais sobre o vírus e outro que controla os óbitos.
Os 27 casos classificados como irregulares representam 0,02% dos 114.941 registros de vacinação relativos ao período que os servidores do tribunal analisaram. No entanto, deste total 56 foram apontados como inconclusivos (0,05%), já que, apesar do CPF da pessoa imunizada constar na base de dados e a vacina ter sido aplicada após a data do óbito, o nome e dia de nascimento não coincidiam com os da pessoa morta.
Na nota divulgada pelo tribunal, o secretário de Controle Externo de Saúde e Meio Ambiente, Marcelo Tanaka, destacou que os resultados não são conclusivos e tratam-se de suspeitas e por isso, a instituição aguarda a manifestação das prefeituras para dar prosseguimento à apuração.
As prefeituras notificadas têm prazo de 15 dias para se manifestarem.
Agência Brasil