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Sob gritos de “vai morrer”, Monique é recebida em presídio

As presidiárias do Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, no Rio de Janeiro, não relaxaram nas “boas-vindas” à professora Monique Medeiros, mãe do menino de 4 anos de idade, morto por espancamento, Henry Borel. Mal a funcionária pública caminhava para a cela e já ouvia o coro “uh, vai morrer”.

Por conta do fato, a polícia achou melhor colocá-la em uma cela isolada por 14 dias seguidos. Mas, pode ser que, por medidas de segurança, ela fique sozinha por mais tempo.

Monique e o namorado dela, o vereador e médico, Dr. Jairinho tiveram a prisão decretada, na quinta-feira (8), pela juíza Elizabeth Louro, do 2º Tribunal do Júri, exatamente um mês após darem entrada em um hospital da Barra da Tijuca com a criança desacordada. Eles são investigados pelo assassinato do filho de Monique e foram presos temporariamente (por 30 dias) pela acusação de estarem atrapalhando as investigações.

Apesar de manter-se fria do lado de fora da cadeia nos dias em que sucederam a morte do filho, inclusive mantendo a vida “normal” de cuidados diários com beleza e saúde; desde que entrou na cela, a mãe de Henry passa os dias chorando e chega a dar gritos, o que gerou dúvidas nos funcionários da unidade sobre uma crise nervosa.

Monique está fazendo uso de remédios controlado, mas não solicitou atendimento médico. Na sexta-feira (9), ela se recusou a ver o advogado de defesa do casal. Os advogados entraram com pedido de habeas corpus, no sábado (10), alegando que a prisão é desnecessária e que há ilegalidades cometidas durante as investigações.


Uol