Segundo Barroso, já nas eleições deste ano, mais de 30 empresas da área de tecnologia devem iniciar estudos de modelos e formas de implementar o voto pelo celular em um futura eleição no país.
O presidente do TSE disse que a ideia só seguirá em frente se se mostrar eficaz e totalmente segura. Barroso frisou que uma eleição no Brasil, com o uso de 500 mil urnas eletrônicas, é orçada em 1,2 bilhão de reais, fora os elevados custos com manutenção dos equipamentos.
“A cada dois anos precisamos repor 20% das urnas e isso custa 700 milhões de reais e é uma licitação tormentosa e judicializada... espero eliminar esse custo e esse transtorno administrativo”, disse Barroso a jornalistas em entrevista com correspondentes estrangeiros.
Os testes para o projeto “eleições do futuro” começam as ser feitos no pleito deste ano em três cidades brasileiras --São Paulo, Curitiba e Valparaíso (GO).
Barroso disse acreditar que o mais natural seria começar a experiência, caso ela seja aprovada, por uma eleição municipal e não no pleito de 2022, que inclui a eleição presidencial.
“Eu não sei dizer o que vem por aí... mas mudar o sistema no meio de uma eleição presidencial, que provavelmente será bastante acirrada, é muito possível que isso precise ser mais à frente.”
Reuters