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Movimento da oposição a favor do impeachment teve sinal verde de Aécio. LEIA!

O presidente do PSDB, Aécio Neves, foi consultado por líderes de quatro partidos de oposição sobre o lançamento do movimento pró-impeachment de Dilma Rousseff, formalizado nesta terça-feira. 

Apesar de não querer assumir a dianteira do grupo, o senador mineiro deu sinal verde para que os deputados trabalhem pelo afastamento de Dilma, segundo o jornal Folha de S. Paulo. O aceno foi recebido pelos deputados como sinal de que uma aliança entre PSDB e PMDB na hipótese de queda se tornou mais viável.

Eduardo Cunha (PMDB-RJ) foi consultado por um deputado que, antes de aderir formalmente, queria saber se o presidente da Câmara via possibilidade de o impeachment prosperar. Depois da conversa, decidiu participar do movimento.


Depois do giro de Michel Temer pela Rússia e pela Polônia, Renan Calheiros (PMDB-AL) também sairá em missão oficial. Passará dez dias na China no final de setembro.

O grupo que articula as ações pró-impeachment elegeu a casa de Heráclito Fortes (PSB-PI) como quartel-general. Motivo: a adega estrelada do deputado.

Para evitar ruídos, Temer avisou previamente a Dilma e Aloizio Mercadante (Casa Civil) que precisaria faltar à reunião de coordenação política marcada para a manhã de terça.

Integrantes da campanha de Dilma lembram que Edinho Silva (Secom), então tesoureiro, era um dos que mais despachavam diretamente com a candidata.

Dada a proximidade, auxiliares da petista não apostam, no momento, em saída do ministro –que, se deixasse o governo, perderia o foro privilegiado e cairia na alçada de Sergio Moro.

Ministros do STF classificam como frágeis as evidências contra o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), alvos da delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC.

Ainda assim, integrantes da corte acham que o relator Celso de Mello deve autorizar a abertura do inquérito contra ambos. O PT lançou um movimento para tentar conter as defecções em São Paulo, batizado de “PT em Ação”.

Segundo informativo interno da seção paulista, a ideia é subsidiar filiados com “informações que qualifiquem o debate de oposição” ao PSDB e de defesa das gestões petistas.

Rafael Agostini, prefeito de Jaú, já comunicou à direção petista que está de saída do partido rumo ao PSB Márcio França.

O PT detectou também movimentação de vereadores para deixar o partido. Por isso, o diretório paulista baixou, semana passada, resolução para requerer o mandato dos parlamentares que saírem da sigla.

No cenário nacional, o PT já conta com a saída do deputado federal Odorico Monteiro (CE). Ele se junta a Weliton Prado (MG), que pediu à Justiça Eleitoral desfiliação por justa causa.

PSDB paulista quer filiar cerca de 30 prefeitos e ex-prefeitos. Já confirmaram adesão o prefeito de Itaquaquecetuba, Mamoru Nakashima (ex-PTN), e o ex-prefeito de Ribeirão Pires, Clóvis Volpi, que sai do PTB para ser candidato em Mauá, segundo informações da Folha de S. Paulo.



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