Até os seis meses de vida do bebê, o leite materno é o responsável por suprir as necessidades alimentares da criança e só depois desta idade é preciso inserir outros alimentos, como afirma o pediatra. “No início o bebê pode rejeitar as ofertas porque tudo é novidade (a colher, o sabor e a consistência do alimento). Mesmo recebendo outros alimentos, a criança deve mamar até os dois anos ou mais, pois o leite materno continua alimentando e protegendo contra doenças”.
O cuidado com a alimentação do bebê é fundamental para que a criança tenha pleno desenvolvimento, cresça de forma saudável e esteja menos suscetível a adquirir doenças. O leite materno possui benefícios a curto e longo prazo, sobretudo para os prematuros, já que eles precisam ainda mais de nutrientes específicos para o seu desenvolvimento, como proteínas, cálcio, fósforo, magnésio e lactose, que também estão envolvidos na formação do sistema motor.
No entanto, Rayssa revela que no início não foi tão fácil como parecia. “Hoje eu sei que amamentar não é fácil, especialmente no primeiro mês, mas sei que a maioria das mulheres acabam desistindo por não se adaptarem, pelo cansaço e até por problemas mais sérios, como rachaduras nos seios e mastites. Mas, isso acontece pela falta de apoio e de informação, que são fundamentais nesse período”, afirma.
Para o pediatra do Hapvida Saúde, a amamentação estabelece uma ligação mais íntima entre a mãe e o bebê, além de garantir segurança emocional para a criança. De acordo com Marcelo Maranhão, esse momento também garante inúmeros benefícios para a mãe. “Além de produzir em maior quantidade os hormônios que auxiliam o corpo a voltar ao normal, a amamentação também protege as mulheres contra a depressão pós-parto e reduz o sangramento após o parto”, revela.
Assessoria