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Cinco anos após crime, polícia ainda não sabe quem estuprou e matou menina dentro de casa

Cinco anos após a morte da menina Iasmin Martins de Souza Silva, de 8 anos, o autor do crime ainda não foi identificado. A criança foi morta a pauladas após ser estuprada em Catalão, região sudeste de Goiás.

“A Polícia Civil continua investigando, esse ano já foram feitos exames, algumas investigações com o objetivo de identificar esse autor”, disse a delegada Alessandra Maria de Castro, responsável pelo caso.


Iasmin sumiu no dia 8 de dezembro de 2013, após sair da casa da avó para ir até a feira onde a mãe estava trabalhando. No entanto, a menina não chegou ao destino. O corpo dela foi encontrado no dia seguinte, em um dos cômodos de uma casa em construção.

Dois dias depois do crime, um pedreiro, que na época tinha 37 anos, foi preso suspeito de matar a menina. Apesar de negar que tivesse cometido o assassinato, testemunhas disseram que viram Iasmin sendo levada por ele horas antes de ser morta.

O pedreiro foi levado para o presídio de Catalão e, revoltados com o caso, os demais internos fizeram uma rebelião e exigiram que o pedreiro não ficasse no local. Alguns ameaçaram invadir a cela especial em que o suspeito estava, mas o homem foi retirado a tempo.

Com a confusão, quatro detentos e um agente penitenciário ficaram feridos. No fim, o pedreiro foi transferido de cela e permaneceu na cadeia.

Reviravolta na investigação
Uma reviravolta no caso ocorreu após a divulgação de um exame de DNA, que analisou o material genético encontrado em Iasmin, comparando-o ao do suspeito. O teste excluiu, definitivamente, a participação do homem no crime. "O perfil do suspeito não é compatível com o material genético colhido na menina. Ele não é o autor do crime de estupro”, disse, na época, a delegada.

Desde então, a polícia já fez o exame de DNA em mais de 20 homens. O material genético de nenhum deles era compatível com o encontrado no corpo da menina.


Por Paula Resende, G1