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GRAVE! Lula corta 332 milhões da Educação; à um tempo atrás, Lula disse que seria importante investir na educação



O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu uma ‘tesourada’ da ordem de R$ 332 milhões e bloqueou a liberação de recursos públicos para a educação básica, alfabetização de crianças, transporte escolar e bolsas de estudo na mesma semana em que lançou um programa de ensino em tempo integral. Os números foram revelados pelo jornal Estado de S. Paulo.  

 

Na prática, as escolas e demais instituições de ensino ficam sem a garantia de receber todo o repasse de recurso esperado. Por causa do bloqueio, o ministro da Educação, Camilo Santana, atraiu críticas e cobranças.


A tesourada do MEC atingiu principalmente a educação básica (R$ 201 milhões), incluindo todo o recurso programado para o desenvolvimento da alfabetização (R$ 131 milhões) nessa área. O levantamento é da Associação Contas Abertas com dados do Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento (Siop). 


Ainda de acordo com a reportagem do “Estadão”, foram bloqueadas verbas para a compra de veículos do transporte escolar (R$ 1 milhão) e bolsas de pesquisa no ensino superior (R$ 50 milhões). 



De acordo com a reportagem do “Estadão”, a decisão do MEC foi tomada por decreto no dia 28 de junho. Na última terça-feira (1), um dia depois de Lula sancionar o projeto da escola integral, o corte já estava feito no MEC.  



A escola em tempo integral é a principal aposta do governo Lula na área da educação, após o governo ter revogado o programa de escola cívico-militares. O Ministério da Educação anunciou que pretende incluir 3,2 milhões de estudantes nas escolas em tempo integral até 2026. O MEC não respondeu ao jornal Estado de S. Paulo como ficarão as áreas afetadas e como pretende recompor a verba. 



Dentro do bloqueio feito pelo MEC, a pasta optou por represar a liberação de R$ 155 milhões em emendas de bancada, recursos indicados pelo conjunto de parlamentares de um mesmo Estado.  



De acordo com a reportagem, a bancada mineira foi a mais prejudicada. O coordenador da bancada de Minas Gerais, deputado Luiz Fernando Faria (PSD-MG), afirmou ao jornal Estado de S. Paulo que a decisão gera insegurança para instituições de ensino que esperam os recursos, mas acredita que o dinheiro vai ser liberado até o fim do ano. “Gera uma insegurança. Os reitores, as universidades e os institutos ficam todos inseguros.” 


O TEMPO