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Depois que foi liberado bilhões em Emendas, Reforma Tributária é aprovada na Câmara



A Câmara dos Deputados aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária. 

A discussão sobre um novo sistema tributário brasileiro que se arrastou há quase 30 anos no Brasil.

Muitas alterações foram feitas na PEC e não se sabe ao certo qual o real resultado da aprovação da proposta para a vida dos brasileiros.

O Plenário já aprovou o texto-base da reforma em segundo turno, com 375 votos a 113. Por meio dos destaques, os partidos tentarão mudar trechos do texto elaborado pelo relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

Na única votação de destaques do segundo turno na madrugada desta sexta-feira (7), os parlamentares rejeitaram pedido da Federação Psol-Rede de retirar do texto a extensão da imunidade tributária dos templos de qualquer culto às suas entidades religiosas, incluindo organizações assistenciais e beneficentes. Assim, essa imunidade continua para todos os tributos.

Unificação

A reforma tributária simplifica impostos sobre o consumo, prevê fundos para bancar créditos do ICMS até 2032 e para o desenvolvimento regional, além da unificação da legislação dos novos tributos.

Segundo o texto aprovado, uma lei complementar criará o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) – para englobar o ICMS e o ISS – e a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) para substituir o PIS, o PIS-Importação, a Cofins e a Cofins-Importação.


O deputado federal Nikolas Ferreira afirmou sobre a PEC:

"Não confio no PT. Se o PT está gostando, se tem esquerdista, comunista gostando disso aqui, não tem como eu ser tão ingênuo e achar que isso aqui é bom para o Brasil. Porque nada que vem de lá é bom para o Brasil."

A jurista Janaína Paschoal desvendou:

"A classe média não mais conseguirá fazer inventário. Os muito pobres têm direito à justiça gratuita. Os muito ricos colocam seus imóveis em empresas, holdings, etc. O grande grupo que a filósofa do petismo já disse odiar vai se lascar de novo."

O jornalista Fernão Lara Mesquita disse:

“É mais uma peça num projeto de poder, num mecanismo de concentração de dinheiro dos impostos nas mãos do Lula.”

A proposta precisa passar por dois turnos na Câmara antes de ir ao Senado.


Da Redação com Jornal da cidade online