"ATENÇÃO. SEGUE O RELATÓRIO DA ABIN. Todos vocês irão ver a prevaricação dos ministros Flávio Dino, G. Dias, Alexandre de Moraes e do presidente Lula! Agora vocês irão entender o medo que o governo do Lula estava e porque eles estavam tentando de tudo para não ter a CPMI! Contra fatos não há argumentos! Complementando, a ida do presidente Lula para Araraquara foi uma fuga, porque não estava na agenda oficial do presidente. No sábado dia 07 de janeiro ele disse, deixa acontecer para acabarmos de vez com esses bolsonaristas. Ele só não sabia que eu existia e que trabalho na inteligência."
Com essa postagem nas redes sociais, o senador Marcos do Val, voltou a ‘bater na tecla’ de que o governo do descondenado Lula e o próprio Supremo tiveram acesso com antecedência às informações de que ocorreriam as manifestações do dia 8 de janeiro, na Esplanada dos Ministérios.
Naquele fatídico domingo, milhares de pessoas ocuparam o entorno da Praça dos Três Poderes e alguns grupos isolados acabaram entrando nos edifícios sede e promovendo um quebra-quebra.
Mas as cenas reveladas posteriormente - primeiro vazadas pela TV CNN Brasil e depois, liberadas, após quebra de sigilo – mostram um aparato reduzido de forças de segurança e a presença de representantes do próprio governo em meio aos vândalos, permitindo que agissem, sem qualquer resistência.
O caso levou à demissão do, então, ministro do GSI, General Gonçalves Dias (o general do Lula, como é conhecido nos bastidores da política) e à saída da investigação dele e de vários membros do gabinete.
Mas, Marcos do Val fez uma série de anotações no relatório do GSI, apontando a culpa dos demais citados em sua postagem
É possível notar que no dia 2 de janeiro, os monitoramentos da ABIN já ocorriam com maior intensidade no acampamento localizado em frente a sede do Exército, em Brasília. E, nos dias seguintes, novas informações foram incluidas com novos detalhes que já denotavam a chegada de novos manifestantes e realização do ato.
Já no dia 6 havia a constatação de que haveria a manifestação e o relatório incluia a possibilidade de violência.
Fica a dúvida, sobre como eles poderiam saber da ‘possibilidade de vandalismo’, considerando que não haviam históricos similares entre os apoiadores de Bolsonaro, nos quatro anos de governo. E, mais ainda, o porquê de não terem impedido a mobilização, já que consideravam os riscos como reais.
Confira abaixo a cópia das páginas publicadas pelo senador Marcos do Val, bem como as ‘incongruências’ anotadas em marca texto verde:
Agora é aguardar que a CPMI do 8 de janeiro junte às provas, leve à sério e descubra a verdade.
Jornal da cidade online