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Futuro ministro da Justiça diz que o estado de direito é incompatível com o que chama de incubadora de terroristas, referindo-se as manifestações e propõe “grupos de combate”; ENTENDA




O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino (PSB), vai propor à Procuradoria-Geral da República (PGR) e ao Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) que constituam grupos especiais para “combate ao terrorismo e ao armamentismo irresponsável”. Neste domingo (25/12), Dino usou as redes sociais para dizer que toma providências contra tentativa de atentado com bomba, nas proximidades do Aeroporto de Brasília, no sábado.

Em um primeiro tuíte, Dino ressaltou que “os graves acontecimentos em Brasília comprovam que os tais acampamentos viraram incubadoras de terroristas. Medidas estão sendo tomadas e serão ampliadas, com a velocidade possível. O armamentismo gera outras degenerações. Superá-lo é uma prioridade”.

Em seguida, Flávio Dino ressaltou que “O Estado de Direito não é compatível com essas milícias políticas”. Veja post:

As reações do futuro ministro da Justiça são motivadas pela descoberta de um atentado terrorista organizado por um empresário, que tentou explodir um caminhão nas proximidades do Aeroporto Internacional de Brasília.

Dino referiu-se ao suspeito, preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), como um “terrorista”, e mirou as pessoas que seguem acampadas em protesto à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições deste ano.

O próximo titular da Justiça ainda elogiou atuação da Polícia Civil e acrescentou que tem mobilizado autoridades de segurança pública para ficarem atentos ao caso. “O delegado Andrei (Rodrigues), futuro diretor-geral da PF, tem feito o acompanhamento, em nome da equipe de transição. Não há pacto político possível nem haverá anistia para terroristas, seus apoiadores e financiadores.”


Metrópoles/ Foto: Sérgio Lima