Plantão

Implantado pelo governo Bolsonaro, PIX completa 2 anos e se consolida como o principal meio de pagamento no Brasil



O PIX foi lançado em 16 de novembro de 2020, na gestão do presidente Jair Bolsonaro, e, completando dois anos, a ferramenta de pagamento instantâneo se consolidou como o principal meio de transferir dinheiro no Brasil. Desde seu lançamento até o último mês de setembro, foram realizadas 26 bilhões de transações, com valor total de R$ 12,9 trilhões.

Para o presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) Isaac Sidney, os dados revelam a grande aceitação popular do PIX, “que trouxe conveniência e facilidades para os clientes em suas transações financeiras do cotidiano”. Segundo ele, somente nos últimos 12 meses, foi registrado um aumento de 94% no uso da ferramenta.

Um levantamento realizado pela Febraban, com base nos números do Banco Central (BC), apontou a jornada de sucesso do PIX até aqui. Confira: 

  •  Novembro de 2020: ultrapassou as transações feitas em DOC;
  •  Janeiro de 2021: superou os pagamentos em TED;
  •  Março de 2021: passou os pagamentos feitos com boletos;
  •  Maio de 2021: ultrapassou a soma de todos eles;
  •  Janeiro de 2022: superou as operações em cartões de débito;
  •  Fevereiro de 2022: excedeu os pagamentos em cartão de crédito — tornando-se o meio de pagamento mais utilizado do Brasil.

Sidney ainda ressalta que o Pix foi e continua sendo uma ferramenta fundamental para impulsionar a bancarização e a inclusão financeira no país. “Desde o seu lançamento, [o PIX] tem se mostrado uma importante oportunidade para o Brasil reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais e os altos custos de transporte e logística de cédulas, que totalizam cerca de R$ 10 bilhões ao ano”, comenta o presidente da Febraban.

De acordo com os dados do último mês de setembro, o PIX atingiu o valor total de R$ 1,02 trilhão em transações, com tíquete médio de R$ 444, enquanto a modalidade TED somou R$ 3,4 trilhões — tíquete médio de R$ 40,6 mil.

Para o diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban Leandro Vilain, os números revelam que a população usa o PIX para pagamentos de menor valor, por exemplo, em transações para profissionais autônomos e compras do dia a dia — situações em que a ferramenta substitui o uso de dinheiro em espécie.

“Isso faz com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado, trazendo maior conveniência para os clientes, que não precisam mais transportar cédulas para pequenas transações”, diz Vilain.

Ainda sobre o levantamento, confira mais informações sobre o PIX:

Usuários por região do Brasil

A região Sudeste é a que possui maior porcentagem de aderência ao PIX, confira os dados das demais regiões do país:

  • Sudeste: 43%;
  • Nordeste: 26%;
  • Sul: 12%;
  • Norte: 10%
  • Centro-Oeste: 9,5%.

Chaves PIX

O PIX conta com 523,2 milhões de chaves cadastradas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais do Banco Central.

  • Chaves aleatórias: 213,9 milhões;
  • CPF: 114,2 milhões;
  • Celular: 108,3 milhões;
  • e-mail: 77,5 milhões.