Não é nenhuma novidade para ninguém, que desde as eleições
presidenciais de 2018 os grandes veículos de comunicação brasileiro demonstra
uma antipatia com o presidente da república, que assumiu o poder executivo do
nosso país em 2019. Durante as eleições, diversas investidas
aconteceram com a finalidade de impedir a sua vitória, porém sem sucesso. Ao
assumir o executivo as investidas aumentaram,
a todo custo tentam afastá-lo do mandato criando factoide, quando não jurídico
buscam por meio da criação de propagação de narrativas atribuindo rótulos, a
fim de desvalorizar e denegrir a sua imagem. Foram diversos: genocida,
negacionista, fascista, machista, homofóbico ...
Esta campanha
difamatória acontece diariamente. Estes veículos de comunicação utilizam a propaganda
incansavelmente de minuto em minuto nas mais diversas emissoras e sites de
notícias. Seus colunistas, escritores, jornalistas a todo o momento estão
criando matérias, que visam exclusivamente desgastar o chefe do executivo.
E olha que a propaganda é uma ação poderosíssima
de influenciar a sociedade, pois ela “exerce sobre os indivíduos a ela expostos
efeitos que vão desde a simples aquisição do produto anunciado à adesão e assimilação da ideologia
social que o produz.” (Grifo meu). (Carvalho, 2014, p. 21). Neste
sentido, a finalidade dos veículos de comunicação inimigos do governo federal é
simplesmente fazer com que a sociedade passe a acreditar em suas narrativas
independentemente se condiz ou não com a realidade criada, pois o foco é a
manipulação da sociedade em prol da consecução de seus objetivos, macular a
imagem de seu desafeto e descredenciá-lo perante a opinião pública.
Com a manipulação
da sociedade, passa-se a ter o controle das informações, ou seja, tudo que
estes veículos de comunicação apresentam, é para ser recebido por todos como
verdade incontestável e inquestionável. Assim, “o discurso publicitário é um
dos instrumentos de controle social [...].” (CARVALHO, 2000, p. 17). Desta
forma, o que se percebe é que as supostas “informações” veiculadas nestes
veículos de comunicação possuiu um propósito bem definido, a destruição da
imagem do executivo federal perante a sociedade brasileira. Arrancá-lo do poder
executivo e colocar alguém que comungue com suas ideias, inclusive na seara
financeira.
Para isso existem
diversas maneiras de buscar a manipulação da sociedade, que pode acontecer por
meios de produção escritas dos mais variados tipos, filmes, charge, podcast,
pesquisas e enquetes, dentre outros. Após a criação do material o passo
seguinte é a disseminação, o compartilhamento, a exploração nos seus diversos
canais televisivos, em suas plataformas digitais, para que possam atingir o
maior número de pessoas possíveis.
Um dos materiais
produzidos, com o intuito de transmitir mais uma imagem negativa do presidente,
que circulam nos variados veículos de comunicação, é uma pesquisa do Datafolha
que menciona que a maioria do povo brasileiro não aprova a substituição do
programa Bolsa família pelo programa social Auxílio Brasil. “Pesquisa Datafolha divulgada
neste sábado (25) pelo jornal "Folha de S. Paulo" mostra que 43% dos brasileiros avaliam que o
governo agiu mal ao acabar com o Bolsa Família e criar o Auxílio Brasil para
substituí-lo. Outros 41% afirmam que
a mudança foi positiva. (grifo meu). (fonte G1).
Diante deste contexto, nos leva a refletir sobre os
números divulgados e buscar responder alguns questionamentos para acreditar
como verdadeiro o resultado da pesquisa com relação ao posicionamento dos
brasileiros. Qual foi o público entrevistado pela pesquisa? Diante da perca
do poder aquisitivo com a chegada da pandemia, a
classe menos favorecida não estaria mais vulnerável, precisando de subsídios
para prover sua subsistência? Os números refletem mesmo o posicionamento
daqueles que são beneficiados com os programas sociais? Ou a pesquisa é apenas
mais uma forma estratégica de manipulação da sociedade rumo a demonização do
executivo federal?
É imprescindível, mencionar o valor a ser recebido pelas
famílias que se enquadrem nas regras do programa. A medida provisória nº 1076,
publicada no Diário Oficial da União, institui o Benefício Extraordinário,
destinado às famílias atendidas pelo Programa Auxílio Brasil. O benefício
garante o pagamento mínimo de R$ 400
para todas as famílias, a partir da próxima sexta-feira (10.12). (grifo meu).
(fonte: Ministério da Cidadania).
Diante desta configuração, é engano meu ou os brasileiros, de acordo com
a pesquisa do Datafolha, desaprova o programa Auxílio Brasil, inclusive o
aumento concedido? Pois o valor atual é muito mais do que aquele do Bolsa
família.
Uma coisa é certa, qualquer benefício que venha a
contribuir com determinada classe social, certamente é um fator positivo sem
sombra de dúvida, indiferentemente do que pensa o Datafolha, pois o que se
percebe é uma “guerra” declarada entre os diversos setores de comunicação e o
chefe do executivo. Assim, não importa o que este apresente mesmo sendo de
grande valia para a população, aquele sempre procurara um método, que possa
negativar a ação, bem como tentar convencer os menos esclarecidos de que as
propostas são maléficas à sociedade, mesmo sendo fundamental para a vida dos
mais necessitados, como o programa social Auxílio Brasil. Para os inimigos do
governo federal até receber mais dinheiro de um programa social é maléfico, faz
mal a população.
REFERÊNCIAS
CARVALHO,
Nelly. Publicidade a linguagem da
sedução. 3ª ed. 2ª impressão São Paulo: Editora Ática, 2000.
O texto publicitário na sala de aula.
São Paulo: Contexto, 2014.
Pesquisa Datafolha.
Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2021/12/25/datafolha-brasileiro-esta-dividido-sobre-substituicao-do-bolsa-familia-por-auxilio-brasil.ghtml. Acessado
em 25 de dezembro de 2021.
Medida
Provisória amplia valor médio do Auxílio Brasil para R$ 400. Disponível em: https://www.gov.br/cidadania/pt-br/noticias-e-conteudos/desenvolvimento-social/noticias
desenvolvimento-social/medida-provisoria-amplia-valor-medio-do-auxilio-brasil-para-r-400. Acessado em 25 de dezembro de 2021.