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Brasil registra 363 mortes por Covid em 24 h e mais de 17 mil casos



O Brasil registrou 363 mortes por Covid e 17.493 casos da doença, nesta segunda-feira (16). Com isso, o país soma 569.581 óbitos e 20.378.986 pessoas infectadas desde o início da pandemia.


Os dados relacionados à Covid costumam ser menores aos domingos, segundas e feriados, por atrasos de notificação nas secretarias de saúde.


As médias móveis de mortes e casos estão em estabilidades.


A média móvel de mortes agora é de 839 óbitos por dia, queda de 12% em relação ao dado de duas semanas atrás, o que configura uma situação de estabilidade.


Já a média móvel de casos é de 28.692, queda de 15% em relação ao dado de duas semanas atrás, também dentro do limite da estabilidade.


A média é um instrumento estatístico que busca amenizar grandes variações nos dados, como costumam ocorrer em finais de semana e feriados. Ela é calculada pela soma do número de mortes dos últimos sete dias e a divisão do resultado por sete.


O momento merece atenção e cuidado, apesar dos números inferiores ao de semanas passadas. O país já tem circulação comunitária da mais transmissível variante delta, que vem causando aumentos expressivos de casos em outros países.


Além disso, segundo o último boletim InfoGripe da Fiocruz, o Brasil apresenta sinais de crescimento da curva de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), após quase três meses de queda.


Os dados do país, coletados até 20h, são fruto de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas pelo consórcio de veículos de imprensa diariamente com as Secretarias de Saúde estaduais.


Os dados da vacinação contra a Covid-19, também coletados pelo consórcio, foram atualizados em 19 estados e no Distrito Federal.


A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa ocorreu em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o governo divulgou dados conflitantes.



FOLHAPRESS