Plantão

Presidente da Câmara diz que reformas e voto impresso serão prioridade no 2º semestre



O deputado federal Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da Câmara dos Deputados, informou nessa quarta-feira (28) que a prioridade da Casa para o segundo semestre será analisar as propostas de reforma tributária e administrativa, a privatização dos Correios e a reforma do sistema eleitoral brasileiro. O fim do recesso parlamentar ocorre nesta semana e os trabalhos retornarão já na próxima segunda-feira (2).

Em uma publicação no Twitter, Arthur Lira informou que “logo na primeira semana, na volta do recesso, estamos com tranquilidade para votação da primeira etapa da reforma tributária, a que define as novas regras para o imposto de renda”. O parecer preliminar da segunda fase da proposta foi apresentado pelo relator, Celso Sabino, no último dia 13 de julho.

“Vamos analisar também a privatização dos Correios, além das reformas política e administrativa. Temos ainda que discutir a reforma eleitoral. A Câmara dos Deputados segue fazendo seu papel, que é aprovar modernização legislativa, sempre em discussão com a maioria dos líderes”, acrescentou o presidente da Câmara.

A reforma do sistema eleitoral tramita por meio da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 135/19. O principal ponto do texto é o que torna o voto impresso auditável obrigatório.

O analista político Italo Lorenzon, durante o Boletim da Noite de quarta-feira (28), ressaltou a importância do voto impresso auditável para a população brasileira. Lorenzon também destacou o atraso do Brasil em atualizar a sua urna eletrônica de primeira geração, já que outros países já contam com urnas de até quarta geração.

“Os únicos países que ainda usam a urna eletrônica de primeira geração, aquela que é puramente eletrônica e não tem nenhuma forma de comprovante para que sirva de contraprova na hora de avaliar se a votação foi apurada de forma correta, para ver se até mesmo não aconteceu um erro humano, os únicos países que ainda usam essa urna eletrônica são Brasil, Butão e Bangladesh. São os únicos países que usam no mundo, todos os outros países usam pelo menos o sistema de segunda geração, que é o que nós queremos avançar”, explicou Lorenzon.

Terça livre