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Entidades condenam ataque a helicóptero a serviço da Record TV no Rio

Diferentes entidades condenaram o ataque a um helicóptero de uma empresa contratada da Record TV para fazer imagens aéreas, ocorrido na manhã desta sexta (28), no Rio. A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) classificou o episódio como inadmissível e pediu às autoridades rigor na apuração e punição dos responsáveis. 


Em nota conjunta a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), a Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas) e a ANJ (Associação Nacional de Jornais) consideraram o caso "de extrema gravidade" e declararam que é "inaceitável que a imprensa seja submetida a este nível de violência".
Crédito:Reprodução


























O helicóptero foi atingido por ao menos um tiro enquanto sobrevoava a região do morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Na ocasião, os profissionais da emissora realizavam a cobertura jornalística de uma operação policial na comunidade. A Polícia Militar iniciou a ação após agentes da UPP local serem atacados.

O piloto do helicóptero foi atingido no joelho direito em pleno voo e precisou fazer um pouso não programado no campo anexo ao Estádio Nilton Santos, no Engenho de Dentro. O Corpo de Bombeiros foi acionado e o piloto foi socorrido. Seu quadro de saúde é estável. 

Veja abaixo a íntegra da manifestação das entidades

A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) consideram de extrema gravidade o atentado contra um helicóptero da Record TV, ocorrido nesta sexta-feira (28), no Rio de Janeiro.
A aeronave foi atingida por um tiro enquanto sobrevoava o Morro da Mangueira, onde acontecia uma operação da Polícia Militar, após agentes da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) serem atacados por criminosos. O piloto Darlan Silva de Santana foi ferido na perna. Ele fez um pouso de emergência nas proximidades do estádio Nilson Santos, o Engenhão, e foi levado ao hospital.
É inaceitável que a imprensa seja submetida a este nível de violência.
ABERT, ANER e ANJ seguirão empenhadas em coibir toda e qualquer represália ao trabalho jornalístico e pedem providências imediatas às autoridades locais para o esclarecimento do caso e rigorosa apuração dos fatos.
 
"A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) repudia veementemente o ataque a um piloto de helicóptero da Record TV, na manhã desta sexta-feira (28), enquanto sobrevoava a região do morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Na ocasião, os profissionais da emissora realizavam a cobertura de uma operação policial na comunidade. A Polícia Militar iniciou a ação após agentes da UPP local serem atacados. O piloto foi baleado no joelho direito em pleno voo. Após ser atingido, precisou fazer um pouso forçado no campo anexo ao Estádio Nilton Santos, no Engenho de Dentro. O Corpo de Bombeiros foi acionado, a vítima foi socorrida e tem quadro de saúde estável. A Abratel pede às autoridades rigor na apuração e punição dos responsáveis. Este tipo de violência é inadmissível. A Abratel se posiciona e se posicionará
sempre a favor da liberdade de imprensa e de expressão. Acreditamos que preservar o trabalho da imprensa e resguardar a segurança dos profissionais de jornalismo são imprescindíveis para uma sociedade mais justa e equilibrada. É preciso medidas urgentes para que o Brasil não prossiga avançando no ranking de violência contra jornalistas."