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Ministério prevê 34,4 milhões de doses de vacinas em maio

O Ministério da Saúde atualizou, nesta quarta-feira (28), a previsão de vacinas contra covid-19 para o mês de maio. Segundo o secretário-executivo da pasta, Rodrigo Cruz, devem ser entregues 34,4 milhões de doses.

Por meio do consórcio Covax Facility, o país receberá 4 milhões de doses da vacina Oxford/AstraZeneca. Destes, 2 milhões foram antecipados de junho para maio.

Em relação ao inicialmente estipulado pelo ministério, no fim de semana, o aumento é de justamente 2 milhões de doses — no entanto, a estimativa chegou a ser de 46,9 milhões de vacinas no próximo mês.

Também chega ao Brasil nessa quinta-feira (29) 1 milhão de doses da Pfizer/BioNTech.

"Amanhã, a gente vai receber 1 milhão de doses da Pfizer. A ideia é que pouse no aeroporto de Viracopos [em Campinas/SP]. Será recebida amanhã a primeira remessa do nosso contrato de 100 milhões de doses da Pfizer", afirmou Cruz.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, comentou mais uma vez o atraso no recebimento do IFA (ingrediente farmacêutico ativo) usado pelo Instituto Butantan na fabricação da CoronaVac, o que afetou o calendário da segunda dose em diversas cidades.

"Esperamos que semana que vem sejam distribuídas doses de CoronaVac suficientes para que haja uma regularização dessa segunda dose."

O problema se deu após uma recomendação anterior do ministério, ainda sob a gestão de Eduardo Pazuello, para que fossem usadas todas as doses da CoronaVac, e não mais se reservasse a segunda. Queiroga chegou a admitir nesta semana que o procedimento foi um erro.

Redução de casos e mortes

Queiroga também falou sobre a redução dos números de novos casos e mortes, observada nas últimas duas semanas. Segundo o ministro, o momento ainda é "de muita seriedade".

"Estes óbitos estão caindo, mas ainda estamos em um número de óbitos muito elevado. Mas essa queda tem causado uma menor pressão sobre o nosso sistema de saúde. Diversos estados já têm uma situação mais confortável de disponibilidade de leitos de terapia intensiva. A consequência desse fato é uma menor pressão em relação a insumos estratégicos, como oxigênio e medicamentos que integram o chamado kit de intubação."

O governo também espera não enfrentar mais desabastecimento de medicamentos usados na intubação.

Além de doações de empresas e da Espanha, o Ministério da Saúde efetuou compras junto à Opas (Organização Pan-Americana da Saúde) e por meio de pregões sem fixação de preço nacionais e internacionais.


R7