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Editorial: Justiça às cegas

Decisões monocráticas, frequentemente tomadas pelos ministros do STF, o Supremo Tribunal Federal, mergulham o país em um cenário de incertezas, descrédito e desconfiança. 

A mais recente, que anulou as condenações impostas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e transformou em réu o juiz Sergio Moro, é o último capítulo da série de canetadas com motivações políticas. Vale lembrar que foram os ministros do STF que soltaram o médico estuprador Roger Abdelmassih.

 Também foi essa Corte que pôs na rua o traficante André do Rap, ainda foragido. O doleiro da Lava Jato Chaaya Moghrabi foi solto por três vezes. As ingerências sobre os outros poderes, como a prisão do deputado Daniel Silveira, causam desconforto na relação entre Judiciário, Legislativo e Executivo. Para citar apenas alguns casos de extensa lista. 

O que faz a mais alta Corte de Justiça pelo Brasil? Acossado pela pandemia, o país precisa de tranquilidade, seriedade e postura ética de seus juízes. O que se vê é uma onda de indignação e temor pelo futuro de nosso país. O Brasil não precisa de mais problemas. 


Fonte: Grupo Jovem Pan de Comunicação