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Motorista que causou morte do baterista da Tuaregs em acidente em João Pessoa já foi preso por uso de cartões clonados no Acre e Tocantins

O homem preso pela Polícia Militar acusado de bater no carro do baterista Dainha, da banda Tuaregs, já foi preso na cidade do Rio Branco, capital do Acre, pelo crime de estelionato. Ele foi acusado, em 2016, de usar cartões clonados junto com a companheira. Antônio Carlos Gomes de Oliveira, de 35 anos, havia sido preso aos 31 com Josiane Pereira de Farias, de 30 anos, em um apartamento em Rio Branco, em 9 de novembro de 2016. A informação foi confirmada ao ClickPB pelo major Bruno, comandante da Companhia Especializada de Apoio ao Turista (Ceatur) da Polícia Militar da Paraíba.

Antônio Carlos é do Paraná, morava em Rio Branco e já tinha passagem por uso de cartões clonados no Tocantins, segundo informou o delegado Roberth Alencar ao G1 Acre, em 2016. O delegado relatou, na época, que muitas quadrilhas de outros estados estavam executando o crime no Acre. Antônio Carlos foi preso, na época, enquanto fazia compras pela internet com cartões clonados.

O motorista que morreu em acidente, neste domingo (24), era o baterista da banda Tuaregs, Dainha Batera. O grupo paraibano lamentou a morte dele nas redes sociais. Dainha morreu após ter o carro modelo Classic atingido por outro veículo no bairro de Manaíra, em João Pessoa. O fato aconteceu quando Antônio Carlos, que conduzia um automóvel BMW, fugia de uma viatura da Polícia Militar em Manaíra e bateu no carro do músico.

Antônio Carlos, sobrevivente no acidente em João Pessoa quando colidiu no veículo de Dainha, foi preso pelos policiais militares da Companhia Especializada de Apoio ao Turista (Ceatur). Populares se revoltaram no local e xingaram o homem enquanto ele era conduzido até a viatura da PM. "Tirou a vida de um pai de família. Merece morrer."

Ele seria submetido a teste do bafômetro, segundo confirmou mais cedo o major Bruno, da Polícia Militar.


Por Lucas Isídio