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Doria sobre movimentação nas praias: ‘Encontro com a morte’

O governador João Doria (PSDB-SP) criticou a grande quantidade de pessoas no litoral paulista durante o fim de semana prolongado.

“Compreendo que seis meses de isolamento, de certa maneira até um confinamento, atordoam as pessoas.

Elas querem liberdade, querem sair. Mas sair para encontrar a morte não é um bom caminho. Nós não temos ainda a vacina”, afirmou em entrevista à CNN Brasil, ao mencionar que o imunizante chinês desenvolvido pelo Instituto Butantan estará disponível em dezembro.

Além disso, garante que está “triste”. Segundo Doria, parcela da população não compreende a importância de se resguardar.

Sobre a fala de Doria, comentou Max Cardoso no Boletim da Manhã: “Esse cara chegou a um nível de insanidade em que ele quer que as pessoas se mantenham em histeria para, assim, poder vender a vacina. ‘Vender’, entendam: é conseguir dinheiro da União; ele pediu R$ 1.9 bilhão para produzir uma vacina de origem chinesa”.

Completou, ainda, o jornalista Italo Lorenzon: “Nós não temos vacina, ainda, mas já temos seis semanas de queda do número total de mortes no Brasil inteiro, mesmo com o relaxamento, digamos, não oficial do isolamento. E ainda teve lugar que nem começou o isolamento”.

“Aos favoráveis pela vacinação compulsória, que insistem que já está claro e cristalino que a vacina anticorona é segura. Vocês estão dispostos a assinar um termo de compromisso, se responsabilizando coletivamente pelo custo do tratamento devido aos que, por ventura, tiverem reações adversas? Se vocês acreditam que a vacina é segura, não precisam se preocupar, não é? Façam o que os fabricantes das vacinas não querem fazer”, comentou Lorenzon, fazendo referência ao desejo de vacinação compulsória do governador João Doria.



Revista Oeste