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Sobe para 34 número de casos do novo coronavírus no Brasil

O número de casos confirmados do novo coronavírus SARS-CoV2 no Brasil chegou a 34 nesta terça-feira (10), de acordo com o Ministério da Saúde. Houve aumento de nove casos em relação ao levantamento de ontem.

Dezenove casos estão no estado de São Paulo. Outros oito foram registrados no Rio de Janeiro e dois na Bahia.

Alagoas, Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio Grande do Sul têm um caso cada.


O secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, afirmou que foram confirmados dois novos casos de transmissão local, ou seja, de pessoas que tiveram contato com alguém infectado no Brasil (não há histórico de viagem internacional desses pacientes).

"Desses nove casos [novos], sete casos são de pessoas que viajaram. Dois casos são de transmissão local, ambos de São Paulo".

Até o momento, são seis casos de transmissão local em todo o país: cinco em São Paulo e um na Bahia. 

A pasta ainda acrescentou que cinco pacientes estão hospitalizados, mas não detalhou em quais estados. Um dos casos é uma mulher no Distrito Federal, que permanece em estado grave. 

O Ministério da Saúde também analisa 893 notificações de casos suspeitos — leve redução em relação a ontem, quando eram 930. Outros 780 já foram descartados, a grande maioria  tinha gripe.

O Brasil está entre os países com menor número de casos confirmados de covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus) em todo o mundo.

A China, país mais afetado, já registrou 80,9 mil casos. Mesmo assim, 59,9 mil chineses infectados já foram curados e receberam alta. Em torno de 6% dos casos na China foram graves.

A Itália aparece com 9.172 infectados, seguida da Coreia do Sul (7.513) e do Irã (7.161).

A taxa global de letalidade da covid-19 tem sido em torno de 3,5%, o que especialistas consideram relativamente baixo.

Os grupos de risco são idosos, doentes cardíacos, pulmonares, renais, além de hipertensos, diabéticos e indivíduos imunossuprimidos (transplantados ou em tratamento contra câncer, por exemplo).

Apenas devem procurar hospitais pacientes desses grupos de risco ou quem apresente febre por mais de 48 horas ou falta de ar, orientam médicos ouvidos pelo R7.