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Deputado protocola na PGR pedido de prisão temporária para Glenn Greenwald

O deputado federal Filipe Barros (PSL-PR) protocolou na Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta sexta-feira (26), um pedido de prisão temporária de Glenn Greenwald.
Segundo Barros, “há fortes indícios de que o financiamento e a transmissão dos dados obtidos criminosamente implicam Glenn Greenwald como coautor dos crimes informáticos”.

O deputado deixa ainda os motivos que o levaram ao pedido:
1. O jornalista disse, tempos atrás, que tinha preocupação com a integridade do hacker. Ou seja, agiam deliberadamente em conjunto.
2. O hacker assumiu que mantinha diálogos com Greenfraude e que passou os diálogos a ele sem cobrar nada. Porém, o advogado de um dos hackers disse que seu cliente iria vender o suposto material para o PT.
Pergunto: Se o hacker queria obter vantagem financeira vendendo o material, porque passaria gratuitamente ao Greenfraude? 3. COAF identificou R$ 630 mil em transações suspeitas dos presos. 4. PF encontrou R$ 100 mil, em notas vivas, na casa de outro preso.
A proximidade de Greenfraude com os hackers está evidente, me levando a crer que agiram em conjunto, como coautores dos crimes previstos na Lei 12.737/2012. Ao contrário do que o jornalista tem alegado, que teria apenas recebido o material sem saber sua origem.  
Faz-se necessário, portanto, a devida apuração da relação entre Greenfraude e os hackers. Parafraseando Cazuza: as ideias do jornalista não correspondem aos fatos. Nos comentários abaixo, segue a íntegra do pedido a PGR.
Veja a íntegra do pedido clicando aqui.



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