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Bolsonaro classifica facada como ‘terrorismo’ e cobra Polícia Federal para solução do caso ‘nas próximas semanas’

O presidente Jair Bolsonaro postou em seu twitter no início da tarde deste domingo (10) vídeo no qual qualifica a facada que sofreu em 6 de setembro de “ato terrorista” e praticamente acusa o PSOL de envolvimento com o caso; ele exigiu da Polícia Federal uma “solução para o nosso caso nas próximas semanas” que aponte “quem foi ou quem foram os por determinar que o Adélio praticasse aquele crime”.

 A postura de Bolsonaro agrava ainda mais o cenário político do país. Ele e seus filhos têm insistido em criar um vínculo entre o crime e o PSOL de maneira cada vez mais insistente. Adélio Bispo de Oliveira, preso atualmente em Campo Grande (MS), é réu confesso do crime.
 A Polícia Federal concluiu ao final de setembro que Adélio agiu sozinho e pretendia encerrar o inquérito sobre o assunto, mas, por pressão dos bolsonaristas, está em andamento uma segunda investigação sobre o caso. Em 23 de janeiro o Ministério Público Federal prorrogou o inquérito por 90 dias e Bolsonaro agora pressiona diretamente para que a conclusão seja que se tratou de ato terrorista e o PSOL seja envolvido no caso. No vídeo, Bolsonaro praticamente decreta que Adélio agiu a mando de alguém -e insinua, quase acusa o PSOL.
 Eis o que disse Bolsonaro no Hospital Albert Einstein no vídeo divulgado em sua conta de twitter: “Espero da nossa Polícia Federal, a polícia que nos orgulha a todos, que tenha uma solução para o nosso caso nas próximas semanas. Esse crime, essa tentativa de atentado, esse ato terrorista praticado por um ex-integrante do PSOL [Bolsonaro dá grande ênfase neste momento] não pode ficar impune. E nós queremos sim e gostaremos que a PF indicasse (sic), obviamente, né, com dados concretos, quem foi ou quem foram os responsáveis por determinar que o Adélio praticasse aquele crime lá em Juiz de Fora em setembro próximo passado”.
Assista ao vídeo:

Brasil 247