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Deputado critica guarda militar para ex-governadores, criada pelo o governador Ricardo Coutinho

O secretário de Ciência e Tecnologia de Campina Grande e deputado estadual licenciado, Tovar Correia Lima (PSDB), criticou, na manhã desta quarta-feira (4), a criação de guarda militar para ex-governadores criada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB).

“Em um estado em que a população não tem segurança, onde faltam policiais, onde falta dinheiro para tudo, o governador terá uma guarda particular  formada por policiais que deveriam estar a serviço do povo”, reagiu o tucano.


A lei publicado edição do dia 31 do Diário Oficial do Estado altera altera a Organização da Administração Direta do Poder Executivo Estadual criando um  cargo de assessor temporário de segurança e apoio de ex-governador, símbolo CDS-3, a ser ocupado por oficial da Polícia Militar, e dois cargos de assistente temporário de segurança e apoio de ex-governador, símbolo CAD-3, a ser ocupado por praças da Polícia Militar, para fazer a segurança do ex-governador, a partir do primeiro dia seguinte à conclusão ou interrupção do mandato, por tempo correspondente ao mesmo período de efetivo exercício, limitado à 4 anos.

Os cargos criados serão providos por indicação do ex-governador e terão vinculação direta ao secretário executivo Chefe da Casa Militar do Governador, podendo ser ocupados por policiais da ativa ou reserva remunerada. Perderá o direito ao benefício, conforme a lei, o ex-gestor que fixar residência fora do Estado da Paraíba. Já as despesas serão das dotações orçamentárias da Casa Militar do Governador.

A lei ainda cria cargos de coordenador do acervo do governador dentro da Fundação Casa de José Américo, que será indicado pela família do ex-gestor e terá a remuneração de R$ 2 mil.

“Outro feito de Ricardo Coutinho foi gastar o dinheiro público para estruturar o seu acervo. Gastou muito para contar a sua história e agora cria um cargo para que alguém que indique cuide desse material”, comentou o tucano.



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