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Bombeiro que roubou viatura no DF pode pegar até 20 anos de prisão

Sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal que roubou uma viatura em Ceilândia na madrugada deste domingo (3) – e foi interceptado a caminho do Congresso Nacional, após percorrer quase 30 quilômetros – pode pegar até 20 anos de prisão pelo caso. Segundo o governo, ele vai responder por quatro crimes previstos no Código Penal Militar.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública informou que o militar de 44 anos foi preso em flagrante e enquadrado nos crimes de furto qualificado, desobediência, danos ao material da administração militar e tentativa de dano.


Apesar disso, segundo o governo, "não foram encontrados elementos que apontam para a caracterização de atentado terrorista". O termo chegou a ser usado em comunicações informais da PM, ao longo da madrugada, mas foi descartado pela manhã.

Na mesma nota enviada pela Secretaria de Segurança, o Corpo de Bombeiros diz que as circunstâncias do caso "estão em apuração, sendo acionada também a Diretoria de Saúde e o Centro de Assistência da corporação para acompanhar o caso".

Até as 16h, o sargento do Corpo de Bombeiros seguia detido no Núcleo de Custódia da corporação. Até a noite de segunda (4), ele deve passar por audiência de custódia na Justiça Militar – onde o juiz terá de decidir pela soltura ou pela prisão preventiva do bombeiro.

Crimes militares
O Código Penal Militar (CPM) é descrito em uma lei federal de 1969, e estabelece penas específicas para membros das Forças Armadas e das polícias militares estaduais e do DF. Em muitos casos, a pena é similar – um furto qualificado, por exemplo, gera pena de dois a oito anos de prisão, seja pelo Código Penal comum ou pelo dos militares.


G1