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Todos os anos cerca de 80 mil raios atingem a Paraíba. LEIA!

Todos os anos cerca de 80 mil raios atingem a Paraíba
Conforme dados do Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), cerca de 80 mil raios em média caem na Paraíba. Atualmente morrem 130 pessoas vítimas de raios por ano no Brasil. Em cada 50 mortes por raios no mundo, uma é aqui. Além das vítimas fatais, cerca de 500 pessoas ficam feridas.
No Brasil, caem 50 milhões de raios por ano. No solo paraibano são cerca de 1,39 raios por km2 durante este período. Apesar dos dados revelarem a incidência de 80 mil raios anuais, a Paraíba está em terceiro lugar entre os estados que apresentam menor incidência de descargas elétricas do país, ficando atrás apenas do Distrito Federal e Sergipe.
No dia 22 de janeiro de 2010, quatro vítimas de choques elétricos deram entrada no Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, (HETSHL) devido às fortes chuvas registradas. Engenheiros da Defesa Civil do município de Conde visitaram duas casas que foram atingidas por raios. Na época o órgão, verificou que apenas danos na fiação elétrica. Também, na cidade de Bayuex, um raio atingiu uma residência no bairro Maria Andreazza provocando um curto circuito, uma criança ficou ferida com queimaduras nas pernas.
O raio é uma descarga elétrica de grande intensidade que ocorre na atmosfera. A intensidade típica de um raio é de 30 mil ampères, cerca de mil vezes a intensidade de um chuveiro elétrico.
Segundo o Instituto, as pessoas, na maioria das vezes, são atingidas por correntes indiretas que vêm, por exemplo, pelo chão. São raros os casos em que a pessoa é atingida diretamente por um raio e quase sempre ela morre imediatamente ou quando sobrevive, fica com graves sequelas.
Em geral, quando os raios acontecem provocam um clarão e, logo em seguida, um barulho denominado trovão, devido ao deslocamento de ar, explica a ELAT.
O ELAT recomenda que durante tempestades, as pessoas saiam da rua na hora de uma chuva forte com raios e trovoadas. Dentro de casa, não usar telefone com fio, não ficar perto de tomadas, canos, janelas e portas metálicas e não tocar em equipamentos ligados à rede elétrica.
Ao ar livre, evite segurar objetos metálicos longos (varas de pesca, tripés, tacos de golfe etc.), empinar pipas e aeromodelos com fio, andar a cavalo, nadar, ficar em grupos. Saiba que pequenas construções (tendas, barracos, celeiros), veículos sem cobertura e árvores oferecem risco e não protegem. Topos de morros e de prédios, áreas descampadas, estacionamentos, cerca de arame, torres e árvores isoladas oferecem grande risco. 

Dayana Lucas (RETROSPECTIVA)