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Se dependesse do Vale, Maranhão não teria sido eleito: ele ficou em terceiro na região. LEIA!

O ex-governador José Maranhão (PMDB - foto) foi eleito senador da Paraíba no pleito do último dia 5 com 37,12% dos votos válidos, mas no Vale ele foi apenas o terceiro colocado, com 21.228 votos. O campeão nas urnas regionais foi Wilson Santiago (PTB), que tirou 33.607 votos, seguido de Lucélio Cartaxo (PT), votado por 22.370 pessoas.

Santiago saiu majoritário em nove municípios, sendo que, proporcionalmente, foi Aguiar quem lhe deu a maior vitória no Vale: foram 71,51% dos votos válidos, que corresponderam a 2.159 votos. Ele também teve uma expressiva votação em Santana de Mangueira, onde abocanhou 66,25% do eleitorado que validou o sufrágio. Outra boa vitória foi dada ao sertanejo por Conceição (63,52%) e Curral Velho (65,69%). O petebista ainda foi o primeiro colocado  em Serra Grande (59,82%), São José de Caiana (54,54%), Itaporanga (47,12%), Ibiara (45,31%) e Coremas (43,73%).

Maranhão ganhou em seis municípios, tendo obtido a maior votação proporcional em Emas, que lhe deu 1.233 votos ou 64,39%. Ele também bateu seus adversários em Nova Olinda (47,69%), Diamante (47,34%), Catingueira (43%), Piancó (44,99%) e Santana dos Garrotes (42,96%).

O petista Lucélio saiu vitorioso em cinco municípios, e sua maior votação proporcional foi dada por Pedra Branca, de quem teve o reconhecimento de 1.427 pessoas, o equivalente a 58,53% do eleitorado que validou o sufrágio. Ele ainda foi majoritário em Santa Inês (55,38%), Igaracy (46,55%), Boa Ventura (46,52%) e Olho D’água (38,37%).

No estado, Lucélio também ficou em segundo lugar, com 29,93% dos votos válidos, contra 29,02% de Santiago, que teve 29,02% e foi o terceiro.

No Vale, José Maranhão nunca foi bem quisto politicamente pelo eleitorado pela ruindade que foi seu governo para com a região: apesar dos seus três mandatos de governador, o velho peemedebista não trouxe nenhuma obra importante para a região: não asfaltou nenhum metro de estrada, não construiu nenhuma adutora, não abriu nenhum médio ou grande açude, não reformou nem melhorou nenhum hospital, não construiu nenhuma escola. Também não fez concurso público e a política partidária vivia dentro da polícia, onde delegado era um cargo político, e havia também ingerência na saúde e educação regionais. Sua única obra na região nunca funcionou plenamente: foi um projeto de irrigação no rio Piancó com indícios de superfaturamento e que terminou sendo um grande desperdício de dinheiro público.

Folha do Vali