O governador Ricardo Coutinho (PSB) cobrou “bom senso” aos caminhoneiros, nesta segunda-feira (28), para que o reabastecimento de combustível, alimentos e outros produtos volte a acontecer na Paraíba. Em seu programa de rádio semanal, o ‘Fala Governador’, o chefe do Executivo Estadual novamente descartou reduzir o ICMS.
Coutinho garantiu que tem buscado uma negociação com os caminhoneiros para uma solução que evite que produtos perecíveis estraguem nas estradas e no campo.
De acordo com o socialista, o seu governo implantou um ‘Comitê de Abastecimento’ no sentido de manter a distribuição de gás de cozinha, combustível para os serviços essenciais, medicamentos e insumos para hospitais e produtos químicos para o tratamento de água.
“Eu faço uma apelo para que a gente vá normalizando essa situação”, destacou. Ainda durante o programa, o governador acusou o governo Michel Temer desestabilizar o país economicamente e politicamente e cobrou mudanças nos rumos do país.
“É preciso nesse momento de sobriedade e serenidade. Esse país não pode ficar pior do que já está. Só podemos sair desse buraco com democracia e política”, destacou.
Ainda durante sua fala, Ricardo se eximiu de ser o responsável pela cobrança de cerca de 30% de ICMS sobre a gasolina e disse que as taxas tiveram um grande salto no governo Cássio Cunha Lima. O gestor garante que Cássio aumentou o imposto em 70%.
Segundo ele, até 2003 o ICMS da gasolina era 17% na Paraíba. Em 2004 passou para 25% e depois teve outro aumento e para 28%. “E ele, na cara de pau, diz que foi culpa do atual governo. Aumentou o ICMS em uma época de bonança e fartura, em 70%. Quando a crise estoura e, para não ser cobrado de sua atitudes, esse cidadão vem dizer que a culpa é do meu governo. Foi ele que fez o ICMS dar um salto e não eu”, argumentou.
Por Roberto Targino
João Filho, Professor efetivo na Secretaria de Educação do Estado da Paraíba e na Secretária de Educação do Município de Conceição-PB. Graduado, Especialista e Mestre em Ensino de História, Graduando em Direito e Jornalismo. 
Erik Figueiredo, Tem pós-doutorado em economia pela University of Tennessee, Estados Unidos. Trabalhou como subsecretario de política fiscal do Ministério da Economia.
Luiz Rosa Filho, Mestre em Letras, pós- graduado em Língua, linguística e Literatura, graduado em Letras, graduando em Direito, e Professor da rede estadual de ensino.
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