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Pastora fecha igreja que mantinha com marido acusado de pedofilia

A pastora Bianca Toledo decidiu fechar as portas do Ministério AME (Associação Mundial de Evangelização e Ensino). A igreja era mantida juntamente com o marido, o pastor Felipe Heiderich.

Bianca conversou com o jornal Extra e disse que a medida foi tomada assim que surgiu o relato de que o companheiro abusou sexualmente do enteado de 5 anos, filho de um relacionamento anterior de Bianca.

A reportagem recorda que o caso tornou-se público na última quarta-feira (6), a partir de um vídeo divulgado pela própria pastora. Felipe nega todas as acusações.


Bianca disse que a AME foi criada oficialmente há apenas quatro meses, embora os dois já viessem realizando pregações e outros projetos conjuntos ligados à religião desde o casamento, no fim de 2013. Felipe era o presidente do ministério.

Segundo Bianca, o marido se tornou pastor associado da Kingdom Global Ministries (KGM), organização da qual ela já fazia parte, em Dallas, no Texas, em janeiro deste ano. Ao serem informados das denúncias contra Felipe, os religiosos norte-americanos decidiram suspender a licença do ministério concedida ao pastor. A reportagem teve acesso a uma carta assinada pelo fundador Larry Titus.

Bianca ainda explicou: "Apresentei o Felipe aos meus líderes em Dallas, e respaldaram o ministério dele. Mas, imediatamente ao saber que tinha molestado o enteado, foi retirada a licença para atuar como ministro do evangelho".

A igreja foi fechada e agora Bianca pretende continuar atuando como missionária da Igreja Batista, atividade que iniciou em 2011. Além disso, a pastora, também ordenada pela KGM, disse que pretende seguir com o ministério PROVAVIVA, pelo qual realiza conferências no mundo todo.



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