A Secretaria Municipal de Proteção do Direito do Consumidor de João Pessoa protocola nesta terça-feira (6) ação civil pública na Justiça ação para impedir que os bancos cobrem multas e apliquem juros em dívidas que, por ventura, deixem de ser efetuadas em decorrência da greve dos bancários a ser deflagrada amanhã.
De acordo com Helton Renê, titular do Procon, a ação civil pública vai ser impetrado tanto na Justiça estadual quanto na federal.
"O Banco do Brasil e a Caixa Econômica, por exemplo, são de alçada federal", justifica.
Na quarta-feira (7) representantes do Procon e do Sindicato dos Bancários da Paraíba se reúnem para discutirem direitos do consumidor e dos trabalhadores à greve. "Um não pode se sobrepor ao outro", afirma.
No encontra, segundo Helton, serão discutidos canais alternativos para efetuar pagamento, abastecimento dos caixas eletrônicos e a obrigatoriedade de manter os serviços parcialmente com 30% dos trabalhadores. "Os consumidores mais humildes e até mesmo com alguma deficiência física não sabem buscar alternativas e temos que assegurar o direito deles", informa.
Helton Renê orienta os consumidores a buscarem alternativa para efetuar o pagamento de suas contas mensais. "Que não fiquem restritos apenas às agências bancárias".
Exemplifica, Renê citou correspondentes bancários, grandes magazines, casas lotéricas. Helton Renê disse que o Procon vai junto às instituição para que os direitos básicos do cidadão sejam resguardados.
Helton Renê responsabilizou os banqueiros pela greve do país. ""Eles (banqueiros) negam tudo à categoria, desde reajuste salarial e melhoria na condição de trabalho. Só pensam em lucros", dispara.
ClickPB / Foto: Walla Santos
João Filho, Professor efetivo na Secretaria de Educação do Estado da Paraíba e na Secretária de Educação do Município de Conceição-PB. Graduado, Especialista e Mestre em Ensino de História, Graduando em Direito e Jornalismo. 
Erik Figueiredo, Tem pós-doutorado em economia pela University of Tennessee, Estados Unidos. Trabalhou como subsecretario de política fiscal do Ministério da Economia.
Luiz Rosa Filho, Mestre em Letras, pós- graduado em Língua, linguística e Literatura, graduado em Letras, graduando em Direito, e Professor da rede estadual de ensino.
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