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Waldson terá de pagar multa superior a R$ 16 mil por contratos irregulares com organizações sociais. LEIA!

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O secretário de Saúde do estado, Waldson Souza, tem 60 dias para efetuar o pagamento de R$ 16.804,90 por irregularidades em dispensas de licitações para contratações de organizações sociais para gerenciar unidades de saúde da Paraíba. A decisão é do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que ainda determinou a realização de inspeções especial a fim de verificar a execução dos contratos de gestão.

A auditoria da Corte de Contas constatou diversas irregularidades em contratos do estado com o Instituto de Gestão em Saúde (Iges), responsável pelo gerenciamento da Unidade de Prontoatendimento (UPA) de Guarabira e da Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos.
Segundo o TCE, o Iges recebe R$ 2.460.000,00 mensais para administrar a Maternidade de Patos. O contrato é de dois anos e renderá à organização social R$ 64.944.000,00, em dois anos.
Já para gerenciar a UPA de Guarabira, a Secretaria de Saúde terá que desembolsar R$ 3.087.149,52, em 18 meses, o que representa um gasto de R$ 171.508,30 mensais.
Dentre as irregularidades encontradas pelo TCE estão a falta de justificativa para as dispensas de licitações, ausência de comparativos de preços e das razões para a contratação da empresa.
Além disso, a Corte de Contas lembrou  que a  terceirização de atividade se confronta com a Constituição Federal ao contrariar diversas decisões das Cortes Superiores e do Tribunal acerca da impossibilidade de terceirização dessa atividade.
O TCE ainda destacou que Waldson Souza tem insistido em ignorar as decisões da Corte ao não esclarecer as dúvidas da unidade técnica.


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