O senador tucano agradeceu aos mais de um milhão de paraibanos que votaram nele, cumprimentou Ricardo Coutinho e destacou a dificuldade de enfrentar “três máquinas públicas”.
“O caminho será sempre o do diálogo e da discussão com a sociedade. As diferenças estão postas, as divergências estão mantidas e, sobretudo, as críticas estão todas preservadas. O nosso sentimento é de agradecimento a Deus, pois, não há uma folha que caia no chão que não seja pela permissão dele”, afirmou.
Vitória ocorreu pela aliança
Cássio Cunha Lima se mostrou bastante tranquilo durante toda a entrevista coletiva, evitou lamentações sobre o resultado das eleições e até brincou: “Quando se perde a eleição é porque teve menos votos”.
Cássio Cunha Lima se mostrou bastante tranquilo durante toda a entrevista coletiva, evitou lamentações sobre o resultado das eleições e até brincou: “Quando se perde a eleição é porque teve menos votos”.
Ele afirmou que a vitória de Ricardo Coutinho ocorreu devido às alianças e adesões recebidas pelo socialista e citou o exemplo do PT, através do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo e do seu irmão e ex-candidato a senador Lucélio Cartaxo; do PMDB, com os senadores Zé Maranhão e Vital do Rêgo; e de lideranças regionais, a exemplo do deputado federal Damião Feliciano (PDT), de sua esposa e vice-governadora eleita Lígia Feliciano (PDT) e do ex-senador Efraim Morais (Democratas).
Campanha difícil
Ainda sobre as adesões a Ricardo Coutinho, Cássio lamentou o posicionamento de alguns peemedebistas que aderiram à reeleição do governador, no segundo turno das eleições. “Não é normal você passar quase quatro anos fazendo oposição e às vésperas da eleição decidir apoiar o atual governante”, disse.
Cássio afirmou ainda que foi muito difícil enfrentar candidatos em pleno no exercício do mandato no Governo Federal, Governo do Estado e Prefeitura de João Pessoa. “Enfrentamos três máquinas importantes, que tem peso político, não foi fácil”, afirmou.
Terceiro turno
Ainda durante a entrevista coletiva, o senador Cássio Cunha Lima evitou falar sobre a possibilidade de judicialização do resultado do processo eleitoral. Segundo ele, esse não é o momento adequado para tratar sobre o tema. “Esse é um assunto que cabe aos nossos advogados e ao Ministério Público Eleitoral”, disse.
Ângelo Medeiros com Marcos Wéric
WSCOM
Ângelo Medeiros com Marcos Wéric
WSCOM