Exames realizados na manhã de hoje apontaram que Jair Bolsonaro (PL) se recupera bem da cirurgia realizada em abril. Mas uma tomografia detectou suspeita de pneumonia viral, disse seu médico.
O que aconteceu
Foi constatada uma provável pneumonia viral que teve início na semana passada. O ex-presidente foi submetido hoje a exames de sangue, urina e fez uma tomografia de tórax e abdômen. Ele vai tomar antibióticos, segundo o médico, por alguns dias.
Ex-presidente deixou o hospital por volta das 11h30. Durante entrevista coletiva, ele mencionou que se sentia um pouco tonto e explicou os vômitos frequentes.
Bolsonaro disse que tem crises de soluço que cessam depois que vomita. Na última quinta-feira, o ex-presidente afirmou que chega a vomitar até dez vezes num único dia.
Médico declarou que o ex-presidente está liberado para comer o que deseja, mas precisa se alimentar mais devagar. Cláudio Birolini sugeriu mudança nas refeições e citou as alterações necessárias.
Birolini afirmou que o pós-operatório está tudo bem. "Não tem nenhuma obstrução no trato digestivo". Os exames estavam previstos para duas semanas atrás. O médico contou que foram adiados por causa do julgamento no STF que Bolsonaro responde.
Bolsonaro disse que tem crises de soluço que cessam depois que vomita. Na última quinta-feira, o ex-presidente afirmou que chega a vomitar até dez vezes num único dia.
Médico declarou que o ex-presidente está liberado para comer o que deseja, mas precisa se alimentar mais devagar. Cláudio Birolini sugeriu mudança nas refeições e citou as alterações necessárias.
Birolini afirmou que o pós-operatório está tudo bem. "Não tem nenhuma obstrução no trato digestivo". Os exames estavam previstos para duas semanas atrás. O médico contou que foram adiados por causa do julgamento no STF que Bolsonaro responde.
"O que estou negociando com ele é a forma como come. Eu já falei que ele come muidurante a refeição. A gente precisa reeducá-lo.
Cláudio Birolini, médico.
Recomendação de repouso
Bolsonaro foi aconselhado a descansar nos próximos dias. O médico ressaltou que agendas intensas não ajudam o quadro clínico de quem passou 12 horas na mesa de cirurgia em abril.
Participação na manifestação do próximo domingo, porém está confirmada. O ex-presidente convocou militantes a estar na avenida Paulista, principal endereço de São Paulo, a partir das 14h.
Também há uma viagem para Belo Horizonte prevista para quinta. O médico recomendou que este evento seja cancelado para preservação da saúde. Bolsonaro não se comprometeu a seguir o conselho.
O ex-presidente deixou o hospital com um aparelho de monitoramento de pressão arterial. Ela será monitorada nas próximas 24 horas e a decisão foi tomada porque Bolsonaro apresentou alteração na pressão nas três semanas que passou no hospital depois da cirurgia.
Mal-estar em Goiás
Bolsonaro estava em viagem a Goiás quando se sentiu mal ontem. O primeiro indício ocorreu na quinta-feira durante discurso em solenidade na Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia.
O ex-presidente soltou um soluço forte e prolongado e justificou que não estava bem. "Desculpa aí, que eu tô muito mal. Vomito dez vezes por dia. Talvez desce a primeira [vomitada] daqui a pouco, aí".
No evento de sexta de manhã, Bolsonaro nem chegou a discursar. Ele compareceu a um churrasco num frigorífico em Goiânia e ficou somente 20 minutos.
O ex-presidente foi para uma sala repousar na tentativa de melhorar. Não houve recuperação e ele decidiu voltar para sua casa em Brasília.
Esta foi a segunda viagem interrompida por questões de saúde neste ano. Em abril, ele estava no Rio Grande do Norte para inaugurar uma série de visitas ao Nordeste, aproveitando a queda da popularida.
O ex-presidente passou mal quando estava em Santa Cruz (RN). Ele foi levado de helicóptero para Natal e precisou ser internado. Assim que as condições clínicas permitiram, Bolsonaro foi levado para Brasília em UTI aérea.
Na sequência, foi operado. O médico Cláudio Birolini classificou a cirurgia, que durou 12 horas, como "extremamente complexa". Bolsonaro passou três semanas internado. Foi a sétima operação feita em decorrência da facada.
Uol / Foto reprodução