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Dois médicos são encontrados mortos na Paraíba; Polícia Civil investiga o caso



A Polícia Civil da Paraíba está investigando as circunstâncias das mortes de dois médicos em Campina Grande, Agreste do Estado. Ambos foram encontrados desacordados em seus respectivos apartamentos, um no Centro e outro no bairro do Catolé. Um deles era cirurgião e tinha 32 anos de idade, já o outro, recém formado, tinha 29.


Durante a tarde desta sábado (6), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) recebeu um chamado para atender um homem que foi encontrado caído. Tratava-se do médico cirurgião José Roberto de Souza Bezerra, de 32 anos. Quando a equipe de socorristas chegou ao local, o profissional já estava em óbito.


A perícia realizou os procedimentos necessários no local e em seguida o corpo foi conduzido ao Instituto de Polícia Científica (IPC) de Campina Grande. A causa da morte ainda está sendo investigada.


O médico atuou era natural de Cajazeiras e atuada no hospital de trauma de Campina Grande. Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) lamentou o falecimento do profissional de saúde.


“Neste momento de tristeza, o CRM-PB presta solidariedade e condolências aos familiares e amigos”, diz trecho de nota divulgada pela instituição.


Um caso similar horas depois


O outro caso é de um médico recém formado e ocorreu no bairro Catolé. Diego Henrique Silva, de 29 anos, foi encontrado caído em seu apartamento. A morto foi confirmada por volta das 23h deste sábado (6).


Segundo as primeiras informações levantadas pela Polícia Civil, o rapaz teria inalado uma substância tóxica que danificou as vias aéreas e os pulmões. A polícia informou ainda que há marcas semelhantes a de queimaduras no corpo da vítima. Além disso, foi encontrada uma taça com vinho sobre a pia do banheiro, cômodo onde o rapaz foi encontrado.


A polícia busca saber se mais alguém esteve no apartamento do médico. Para isso, os investigadores ouviram funcionários e moradores do condomínio e estão analisando imagens de câmeras do circuito de monitoramento.


Diego Henrique tinha se formou em 2020 e chegou a atuar na linha de frente contra a Covid-19, segundo a família. Ele era natural do município pernambucano de Santa Cruz do Capibaribe. O jovem chegou a prestar serviços recentemente no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (ISEA), em Campina Grande.


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