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OMS defende que outros países se protejam da onda de Covid na China



Diretor-geral da pasta considera compreensível que nações exijam dos chineses, por exemplo, testes PCR negativos.

O diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, considera que, na ausência de informações mais completas sobre a propagação da Covid-19 na China, é passível de compreensão que outros países tomem medidas para proteger suas populações.

Vários países decidiram nos últimos dias exigir testes de Covid negativos de viajantes da China para viajar para seus territórios.

“Na ausência de informações mais amplas da China, é compreensível que países ao redor do mundo agem da maneira que acham que podem proteger suas populações”, disse ele em um tópico no Twitter.

O diretor defendeu que a OMS está acompanhando com preocupação a evolução da pandemia na China, à qual recomendou continuar a monitorizar o vírus – o que permitiria detetar o aparecimento de novas variantes – e vacinar as pessoas de maior risco.

Ele acrescentou que a organização mantém sua oferta de suporte para atendimento clínico e para proteger o sistema de saúde chinês.

Tedros repetiu o que disse no dia 22, em coletiva de imprensa, que para a OMS fazer uma avaliação de risco da Covid na China precisa de informações mais detalhadas.

Essa insistência mostra que a organização ainda não está recebendo as informações que considera necessárias para avaliar o que está acontecendo na China.