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Após investigações, o diretor geral Dimas Covas pede demissão do Butantan



Governo de São Paulo informou que ele deixará o Instituto, mas irá permanecer em seu cargo na Fundação Butantan.


Nesta quarta-feira (30), o diretor-geral do Instituto Butantan, Dimas Covas, se demitiu do cargo. O pedido de exoneração ocorreu após uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo abordar gastos da entidade com contratos sem licitação, obras e altos salários.


De acordo com a publicação, o Instituto Butantan chegou a ser questionado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre os gastos. Um desses questionamentos foi a proposta de construção de um edifício-garagem pelo valor de R$ 140 milhões.


Outro ponto que causou atrito com o TCE, segundo a GloboNews, foram contratos sem licitação na área de tecnologia da informação. No total, esses acordos totalizam mais de R$ 150 milhões, o que levou a Corte de Contas a pontar um risco de superfaturamento.


Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo afirmou que o “professor Dimas Covas pediu sua exoneração, que foi aceita pela Secretaria de Ciência, Pesquisa e Desenvolvimento em Saúde, à qual o Instituto Butantan é vinculado. Sendo assim, Dimas deixou a direção do Instituto Butantan em 11 de novembro, na mesma data em que se deu a sua nomeação para a Fundação Butantan. A publicação ocorrerá nos próximos dias no Diário Oficial do Estado, com data retroativa”.


Apesar da saída do Instituto, Dimas Covas irá permanecer em seu cargo na Fundação Butantan, entidade privada que dá apoio operacional e administrativo do Instituto.


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