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O ESTABLISHMENT ENFURECIDO COM O INTRUSO; Por Luiz Rosa Filho

 


A vitória de Bolsonaro em 2018, para presidente da República, deixou muita gente descontente, inclusive aqueles, que há muito tempo, ou melhor, desde a redemocratização se vangloriavam como salvadores da pátria amada Brasil. Isso, por se intitularem como os defensores da democracia, bem como responsáveis pela implantação do estado democrático de direito. Estou falando do Establishment.

            O Establishment, “refere-se ao conjunto de forças presentes que possuem larga influência decisória dentro de uma sociedade”. (ARAÚJO, 2021). Neste sentido, existe uma união entre grupos de pessoas, que tem coincidentes interesses a serem alcançados. E para isso, cada um usa a sua influência, a fim de convencer os demais, que não estão dentro desta composição a abraçar os seus ideais. O problema, é que o Establishment brasileiro, se apoderou do Estado para simplesmente tirar proveito em benefício próprio.

 

Estes grupos podem ser organizações, políticos, pessoas com poder aquisitivo muito alto, grupos midiáticos, religiosos e instituições não governamentais. Desta forma, relacionam-se no intuito de que seus objetivos possam ser colocados de maneira prioritária, acima das necessidades dos grupos de menor poderio, ou seja, os que não formam o establishment. (ARAÚJO, 2021).

               

               Assim, a partir da vitória de Jair Bolsonaro, estes grupos unidos, começaram a ficar preocupados, pois o então candidato eleito não estava disposto a compartilhar com a feroz ânsia de usurpação dos recursos públicos em benefício destas pessoas. O candidato recém-eleito, não admitia que o establishment continuasse a ter influência na formação do seu governo com indicações de pessoas, para a atuação nos cargos de maior privilégio dentro da República, e continuar se beneficiando das benesses do Estado, enquanto o povão recebia apenas as sobras, e quando sobrava.

            Quem não se lembra da época do PT, em que cada político aliado tinha o direito de indicar seus apadrinhados para os ministérios, para os cargos de maior influência, além dos altos salários? Vou mais além, quem não se lembra das listas tríplices “obrigatórias” para a indicação de membros para os órgãos superiores do judiciário e Ministério público? Coloquei a palavra obrigatória entre aspas, para comunicar que o presidente não estava obrigado a tal lista, a não ser uma obrigação pelo acordo firmado com os representantes do establishment. Vale lembrar, que a tal lista era organizada pelos próprios representantes dos órgãos superiores. Alguém duvida que não eram escolhidas pessoas de interesse deles?

            E a Universidades Federais? Também existia a lista tríplice para a escolha de seus reitores. A mídia era agraciada com contratos publicitários de valores estrondosos. Algumas organizações não governamentais recebiam quantias elevadas de recursos públicos. Os sindicatos recebiam o sua parcela por meio do imposto sindical, não mais existente, que era a cobrança de um desconto anual nos salários de todos os funcionários, o correspondente a um dia de serviço. O funcionário teria que trabalhar um dia de serviço e dar o pagamento ao sindicato, trabalhava um dia grátis. O MST (movimento sem terra) tinha a garantia de que podia invadir as terras do povo, e não sofreriam nenhuma punição.

            Nos governos do PT, quase não existia oposição, fiscalização, pois o legislativo era corrompido por meio da corrupção, ou melhor, eram comprados com dinheiro do povo.

            Ao assumir o posto de presidente da república, Bolsonaro rompeu com o establishment, que enfurecido se uniram, para tirá-lo a qualquer custo da cadeira de chefe maior da nação. Assim, cada componente do establishment usaria a sua função, a influência do cargo, a credibilidade que ora mantinha na sociedade, para buscar passar uma imagem negativa e transformá-lo em uma ameaça a democracia, embora sem cometer nenhuma ação, que lhe colocasse neste patamar de antidemocrático. O establishment não aceitava ser deixado de lado, trocado pelo povão.  

            Nesta configuração, a maior parte da mídia, partícipe do establishment, passou a atacá-lo sem piedade todos os dias, inclusive criando rótulo e atribuindo ao presidente. Podemos citar como exemplo: genocida, homofóbico, extremista, antidemocrático, racista, machista, mesmo sem existir nenhuma ação, para a concretização dos crimes. A intenção é denegrir a imagem de Bolsonaro. Mas quem mandou romper com o establishment?

            Os “artistas” de cunho esquerdistas raivosos com o corte de recursos da lei Rouanet, que era distribuído à exaustão no governo petista, não se conformaram, e também se juntaram na empreitada de denegrir a imagem de Bolsonaro junto aos seus fãs e seguidores.

            A alta cúpula do judiciário, a oligarquia política não admitia em hipótese alguma um deputadozinho do baixo clero ter se tornado presidente da república, e ainda mais, quando não se curvavam a todos eles. Assim, iniciaram um movimento em que o objetivo era inviabilizar o exercício do cargo de presidente. E assim fizeram. Abandonaram a nossa Constituição, e passaram a decidir em acordo com os interesses do establishment. O presidente nada pode, pois sempre é impedido de exercer as prerrogativas do cargo de presidente.

            O establishment está revoltado, odioso, pois apareceu um intruso, que o trocou pela população. O establishment não aceita ser trocado por ninguém, assim, busca a todo custo a voltar ao comando do país. A falta de regalias, a diminuição dos recursos levou a uma histeria sem precedente, e o alvo precisa ser acertado, demolido, retirado do executivo, para que se volte a comandar o país o establishment. Só tem um problema, é que falta combinar com a população, pois certamente não vai querer retornar ao tempo em que tudo no Brasil se resumia a corrupção.

            O intruso Bolsonaro veio para atender aos anseios da maioria da população, que estava sendo deixada de lado, onde os valores cristãos estavam sendo afastados desta população. O Brasil voltou a assumir a sua soberania, e não ficar preso aos ditames de Cuba, Venezuela, Argentina. O Brasil não aceita seguir o exemplo destes países, onde prevalece um regime autoritário, ditatorial. O Brasil precisa e clama por liberdade, por isso vai dizer sim a Bolsonaro, pois este tem apreço à população. Esta eleição é uma disputa entre o povão e o establishment, assim, é preciso observar se queremos ser protagonistas ou mero cumpridor das ordens do establishment. Você decide.

 

REFERÊNCIA

 

ARAÚJO, Felipe. Establishment. Disponível em: https://www.infoescola.com/politica/establishment/. Acessado em: 29/09/2022.